domingo, 22 de agosto de 2010

Um País de Merdas

Hoje, durante uma discussão calorosa com meu pai, cheguei à conclusão de que o Brasil é um país de merdas. Não só é um país onde muitas merdas acontecem, como também é um país formado por merdas; pessoas de merda.
Os EUA é um país que evolui pelo incentivo de e para sua população. Desde cedo, crianças são incentivadas a SEMPRE serem os melhores. Lá, eles não estão interessados nos perdedores, nos fracassados e nos coitadinhos; estão interessados nos vencedores! Por isso, o país é a grande potência econômica; por isso, mesmo que não queiramos admitir, é de lá que vêm as melhores coisas - com excessão das guerras, mas isso não vem ao caso agora. Os EUA é um país formado por pessoas ambiciosas que fazem o país ir para a frente.
Mas não moramos lá. Moramos aqui. Brasil. Onde a preguiça e o ócio são incentivados ao invés do trabalho árduo e da ambição e determinação. Um país onde o presidente se orgulha de não ter completado o Ensino Fundamental, onde as pessoas optam por não trabalhar para receberem benefícios do governo e onde a maior característica do povo é a capacidade de dar um "jeitinho" em tudo para não ter de se esforçar muito definitivamente não pode ir para a frente. Um país assim só pode estar estagnado na merda, afundando mais e mais a cada dia que passa.
Meu objetivo não é puxar saco dos americanos; por mim, poderiam todos se explodir. Meu objetivo é apenas desabafar sobre a porcaria de país em que vivemos.
Podemos viver num país com belas paisagens e uma abrangência cultural extensa, mas não há incentivo para essa cultura. Vivemos num país onde as pessoas são incentivadas a não pensarem para não perguntarem, onde as pessoas são acostumadas a esperarem bolsas de auxílio do governo em vez de trabalharem e se esforçarem em alguma coisa. Aqui, são os pobres, fracassados, preguiçosos e inúteis que são incentivados a "progredirem"; a cultura, a educação, o trabalho honesto e o sucesso são colocados em segundo plano...
Mas não se preocupe! Se você não for o melhor, se dará melhor...

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Amor

Para os amantes, a droga mais poderosa; os solitários, uma droga. Para os românticos, a mais linda fantasia; os amargurados, a desculpa mais amarga. Mas é para uma mãe que o amor assume sua forma mais pura, verdadeira e poderosa.

E é graças a ele que sei disso agora.
No dia 24 de Julho desse ano, às 6h50min da manhã, nasceu o Diego - que permite que agora eu diga com extrema sinceridade e nenhuma chance de erro - o amor da minha vida. Durante boa parte da minha gravidez, eu cheguei a me esquecer que estava grávida; não acreditava quando olhava para a minha (falta de) barriga. Acreditei que estava realmente grávida, nos dois últimos meses, quando minha barriga já estava enorme. Então, ele resolveu se adiantar um pouco...
Por ele, sofri dores horríveis, fiquei com uma baita cicatriz na barriga, perdi toda a musculatura que eu tinha na barriga, fiquei com uma enorme barriga após ter conseguido emagrecer um monte...
Por ele, parei de fumar, beber, evitei comer e beber certas coisas que não seriam boas para ele...
Por ele, fiz vários sacrifícios que, agora eu vejo, valeram a pena.
Agora, sacrifico minhas noites de sono, horas de refeições decentes, noites de festas; tudo para acalmá-lo, alimentá-lo, e simplesmente para ficar perto dele.
Tudo que nunca me preocupei em excesso comigo, me preocupo em dobro com ele. Será que está bem agasalhado? Será que está com frio? Ou calor? Não está com cólica? Será que tem febre?
Nunca fui a pessoa mais responsável do mundo quando se tratava de mim. Agora, sou responsável por um serzinho de pouco mais de meio metro que se comunica através do grito - porque, para mim, choro envolve lágrimas, e ele mantém os olhinhos bem secos! - e depende completamente de mim.
Mesmo tendo convivido com ele por pouco menos de um mês, já consigo entender como seria possível, por exemplo, uma mãe levantar um carro para salvar o filho. Só sendo mãe para entender mesmo o sentimento que se desenvolve quando se tem um filho. Por ele, iria até o fim do mundo; encararia o pior dos bandidos, e até levantaria um carro!
Antes do seu nascimento, meu pai brigava comigo por eu ser tão irresponsável; por não me preocupar com certas coisas. Agora, meu pai se orgulha ao dizer o quanto eu mudei pois, nas palavras dele "... ele suspira, e tu dá um pulo."
Durante os seis primeiros meses de gravidez, eu, às vezes, pensava no que teria acontecido se eu tivesse optado por abortar e nos vários possíveis "e se". Hoje, mesmo com as noites mal-dormidas, refeições corridas, seios doloridos, cicatriz e barriga, não me arrependo nem um pouco e fico feliz por não ter optado pelo aborto; por ter parado de usar drogas, de fumar e de beber para ter uma gravidez tranquila e ter um filho perfeito.
Agora, mesmo tendo um filho, continuo sendo a favor do aborto e do direito de escolha. Afinal, não é sempre que uma pessoa, ou casal, tem as mesmas condições que eu para te um filho. Às vezes, o aborto é a melhor opção para todos, inclusive a criança. Afinal, eu preferiria abortar a ter que criar um filho num ambiente de sofrimento e a falta do mínimo de conforto.

E fica uma das perguntas mais polêmicas já existentes:
A favor ou contra o aborto? Por quê?

Respondam se quiserem ;)

Kisses ;*