sábado, 19 de dezembro de 2009

I'm Alive!

Sim! Estou viva e bem, diga-se de passagem.
Bom, como faz muito tempo que não dou notícias, tenho muito a contar.
Após quase nos matarmos de tanto fumar pedra, eu e o Rock decidimos parar com isso e sair de Porto Alegre. Este era, afinal, o ambiente que nos estragava por conhecê-la tão bem. Nossos planos, como poucos sabiam, eram ir caminhando até Santa Catarina - já que meu pai havia se negado a nos ajudar devido aos acontecimentos anteriores - com algumas mochilas nas costas, muita boa vontade e nada de dinheiro... Grande novidade: não chegamos até lá. Mas, até que fomos bem longe para quem não tinha nada além de muito amor e muito peso nas costas.
Cinco dias após nossa saída de POA, chegamos em Pinhal. Durante todo caminho, não passamos fome um só dia, afinal sempre encontrávamos pessoas bondosas dispostas a nos ajudar com um pedaço de pão que fosse. Encontrávamos abrigo em qualquer parada de ônibus pelo caminho. Os primeiros dias foram os piores pois, como alguns devem lembrar, não parava de chover. Não sei como não morremos congelados com o frio e a chuva no segundo dia...
Mas, assim como à chuva, sobrevivemos à estrada e a outras pedras pelo caminho. Conhecemos muita gente - principalmente que não prestava - e aprendemos muito pelo caminho. Após a chegada em Pinhal, tivemos nosso primeiro encontro com alguma força policial: a polícia rodoviária. Eles conversaram conosco um pouco e depois nos deixaram ir. No dia seguinte, fomos ao ferro-velho vender as latinhas que decidimos catar pelo caminho e tivemos um encontro com um brigadiano. Ele não parecia muito feliz, mas nos deixou ir. Assim que ele se foi, compramos um pouco de maconha com o dinheiro que conseguimos. Voltamos para a beira da praia, fumamos nosso beck e, mesmo com o frio e a ausência do sol, nos atiramos no mar. Continuamos nossa caminhada e chegamos em cidreira. Mais uma noite chuvosa. No dia seguinte, seguimos para Tramandaí. Desde nossa saída de POA, não havíamos pego uma só carona... até um pedaço das dunas em Cidreira. Foi a primeira e única carona que pegamos pelo caminho. Ainda acho que foi um milagre pois, cinco segundos após termos entrado no carro, começou a chover novamente. Ele nos largou no final de Nova Tramandaí pois tinha de ir a Porto Alegre e ali ficamos até a chuva passar um pouco. Mesmo não tendo parado seguimos, na chuva, até o centro da cidade. Não havia comentado antes, mas desde antes de Capivari do Sul, estávamos com um malabarista que encontramos. Como eu havia conseguido comida durante o caminho inteiro, em Tramandaí foi a vez dele. Como tinha sinaleiras, ele pode trabalhar. Conseguia, em média, uns vinte reais em uma hora num sinal. Como ele era meio preguiçoso, não conseguia muito mais que isso por dia; era o suficiente para comprarmos comida para o almoço e janta; de vez em quando, até para maconha. Numa noite, eu e o Rock saímos rumo ao centro para conseguir mais latas e, de repente, comida. Num posto de gasolina, fizemos amizade com um cara que simpatizava com punks e nos comprou várias cervejas. Eu, como alguns sabem, não consigo mais beber cerveja mas, naquela noite, nunca bebi com tanto gosto. Ele nos convidou para darmos uma volta de carro. Com isso, ele nos comprou um sabão de glicerina para levantarmos os moicanos e nos levou até a banca da Record, onde estávamos dormindo. Chegando lá, decidiu fumar um beck com nós; uma bomba, diga-se de passagem. Após terminarmos esta, ele resolveu fechar outra. Após fumarmos esta segunda bomba, ele decidiu ir embora e, como o Rock havia - propositalmente - esquecido do sabão no carro, o cara nos deu mais um tanto de maconha para fumarmos depois. Acho que, uns dez minutos após a saída dele, apareceu outro cara perguntando se sabíamos onde havia um lugar bom para se fumar um beck. Rapidamente, lhe dissemos que poderia fumar ali mesmo. Então, fumamos mais uma bomba. Assim como ele apareceu, ele desapareceu. Completamente chapados, dormimos tranquilamenteç eu, principalmente. Fazia muito tempo desde a última vez em que quase desmaiei de tanta maconha. No dia seguinte, o malabarista que estava com nós resolveu se separar de nós e ir para Capão da Canoa pois achava que eu estava tratando ele como um empregado na noite anterior. Não lembro exatamente o que eu fiz para fazê-lo pensar isso, mas foi bom ele ter ido pois havia voltado a fumar pedra. Ele não falou, mas reconhecemos os sinais. Ficamos mais uns dias em Tramandaí. Numa tarde, um velho pedreiro - que havíamos encontrado no primeiro dia lá - me achou enquanto o Rock perambulava pelas ruas da cidade atrás de mais latas. Quase que telepaticamente, o Rock voltou logo para me proteger daquele verme. No mesmo dia em que o encontramos, conhecemos o Assis, um velho gay que havia se interessado no Rock e nos convidou para dormir na casa dele. Nos separamos do velho rapidamente e fomos para a casa do Assis. Fazia muito tempo em que não tomávamos um banho quente e não dormíamos num colchão. Apesar de termos que entrar e sair às escondidas, dormimos lá mais uma noite. O chamariz dele era o álcool que, para o Rock, era o suficiente. Como ele havia dito que no dia seguinte não poderíamos dormir lá, decidimos ficar pelo centro e acabamos encontrando uns punks de Capão. Passamos a noite com eles e, ao ir procurar um local para dormir, tivemos nossa briga mais séria e louca. Estávamos ambos bêbados e brigamos por bobagem, mas o Rock quase se atirou no mar para não voltar mais, e eu saí em direção ao centro da cidade encharcada e de meias... Após um ir atrás do outro, nos entendemos e não nos separamos mais. Gostaria de saber o que se passou pelas cabeças dos nossos amigos ao ver aquele teatro inacreditavelmente insano. Na manhã seguinte, nossos amigos foram embora e encontramos um Exu de Caxias e um velho bêbado de não-lembro-onde. Após muita cachaça, o ambiente pesou com dois Exus juntos. O Exu incorporou alguma coisa e eu realmente não gostei. Após almoçarmos, eu e o velho dormimos - cada um num canto - e o Rock e o Exu saíram. Acordei com o cara da outra noite, aparecendo como da outra vez - do nada - atrás de mim e do Rock para fumarmos um beck. Como o Rock não estava lá ainda, eu e ele fumamos sozinhos. Como ele era gay, ficamos conversando um tempão sobre tudo quanto era coisa, mas principalmente papo de mulher. Como da outra vez, após fumarmos, ele saiu novamente, desaparecendo em meio ao forte vento e a maresia que circulava. Pouco tempo após a sua saída, eles voltaram. O Exu, com um monte de coisas roubadas. Não demorou muito para resolvermos nos separar deles e irmos para bem longe. Nesse meio-tempo, já havíamos nos livrado de um terço do peso que carregávamos. À noite, no centro, encontramos o Zumbi, um amigo do Rock, no posto e decidimos que íamos dormir na casa dele. Mais tarde, encontramos o Assis e descobrimos que todos nós o conhecíamos e o Zumbi o convenceu a nos deixar dormir na casa dele. Apesar de ter dito que teríamos de acordar as 6h da manhã ou só sair no fim da tarde, ele nos acordou lá pelas dez da manhã e nos mandou embora. Perambulamos um pouco pela cidade e fomos para a casa do Zumbi. Lá, fiz duas tatuagens no Zumbi e uma no Rock. Após uma saída durante a tarde, os dois voltaram bêbados e o patrão do Zumbi, onde estávamos, mandou ele ir embora quando amanhecesse. À noite, saímos a passear pelo centro para comer e decidimos ir para Capão da Canoa no dia seguinte. Às 6h da manhã do dia seguinte, o Chileno nos acordou. Com todo nosso bom humor e boa vontade, arrumamos nossas coisas, deixamos a casa numa bagunça e saímos. Umas duas quadras depois, decidimos nos livrar de mais coisas e acabamos, cada um, com apenas uma mochila. Em uns dois dias, chegamos a Capão. Não duramos dois dias lá. No primeiro dia, bebemos muito e o Rock e o Zumbi acabaram brigando. Com isso, eu acabei brigando com o Rock, dando um soco na cara dele e quase fazendo com que terminássemos nosso namoro. Felizmente, corri atrás dele e impedi que ele fizesse alguma bobagem, me desculpei e consegui acalmar ele um pouco. Voltamos para pegar nossas coisas e o Zumbi havia sumido. Ele havia escondido algumas coisas e pego o material de tattoo. Com isso, o Rock acionou a brigada. Após o encontrarmos, metermos medo nele e ele ter devolvido nossas coisas, a brigada apareceu, e eu descobbri que estava desaparecida. He he he. Decidiram que tinham que me levar até a delegacia, mas não queriam levar o Rock junto no carro. Em menos de cinco minutos, eles se convenceram que era melhor levá-lo junto antes que fizesse alguma merda. Conversei com delegado (ou seja lá o que fosse), expliquei toda situação, ele retirou a queixa e nos liberou. O Rock ainda pretendia se separar de mim, mas após muita choradeira e conversa, nos entendemos e saímos à procura de um local coberto para dormir. De manhã, acordamos tarde, o Rock brincou um pouco com uma cobra que brigava com pássaros no outro lado da rua e decidimos ir achar algo para comer. Nisso, encontramos o Zumbi, que estava morrendo de medo de andar sozinho por Capão e veio até nós mostrando as melhores das intenções. Ao ligar para a mãe do Rock, descobrimos que teríamos de voltar e que meu pai ou minha madrasta viriam nos buscar. Com isso, o Zumbi resolveu ir até a assistente social ver se conseguia passagem de volta para POA. Como ele não queria ir sozinho, foi com o Rock e os dois deixaram todas as coisas comigo. Em menos de cinco minutos após a saída deles, vieram três brigadianos ao meu encontro e me levaram para a delegacia por estar desaparecida novamente.
Meu recorde: andar de viatura e ir parara na delegacia duas vezes em menos de 12 horas.
Fiquei totalmente preocupada com o fato de o Rock não saber onde eu estava, mas ele me achou. Tive uma conversa com meu pai e descobri que tinha duas opções: ser internada numa clínica em São Francisco, ou ser internada numa clínica em São Francisco. Então, decidi ir de boa vontade. Enquanto isso, o Rock iria para Porto Alegre ser internado lá. Aproveitamos a vinda do meu pai para, pelo menos, almoçarmos decentemente. Acho que nunca havia comido tanto em minha vida. Desde que estávamos em Tramandaí, começamos a suspeitar que eu estava grávida. Então, assim que consegui ficar são na clínica, pedi para que fizessem um teste. Estou gravidíssima! Agora, já estou com uns dois meses. Já estou há pouco mais de três semanas na clínica. Fiz muitas amizades, leio bastante, já estou abominando a comida e quase esgoelando uma de minhas colegas de quarto. Felizmente, é possível que eu saia antes do ano acabar.

Amanhã, finalmente verei meu amor e depois, voltarei para a clínica...

Mais notícias quando conseguir.

Kisses! ;*

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Home Sweet Home


Nunca tive um lar mesmo. Morei em vários lugares mas nunca me senti em casa o suficiente para chamá-lo de lar. Agora, finalmente tenho meu lar.

Após ser surpreendida pelo meu padrasto hoje de manhã, saí da casa dele e vim morar com o Rock. Nunca estive tão feliz. Nunca ESTIVEMOS tão felizes. Agora, tudo é "nós". Não existe mais "eu". Estamos fazendo vários planos para vivermos juntos.

Então, aos meus caros leitores interessados, faremos uma festa de inauguração/ chá de panela futuramente. Ainda não tem uma data definida.

Nunca tive tanta certeza do quanto eu queria ficar com uma pessoa como eu tenho com o Rock.

Eu estou morando com ele! Precisa dizer mais alguma coisa? Eu o amo mais que tudo.

Somos o casal mais lindo da história, modéstia a parte. Todos que nos conhecem dizem que somos um casal bonito. Além de que estamos sempre juntos. Faça chuva, faça sol; com drogas, ou sem; na alegria e na tristeza; e ficaremos juntos até que a morte nos separe. Assim espero...



Kisses ;*

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Say that you love me

Fotinho que eu tirei viajando no fumódromo do trampo




Sei que normalmente, contaria todos os mínimos detalhes deste final de semana maravilhoso, mas, sinceramente, não estou a fim de escrever aqui. O que importa é que eu e o Rock não nos desgrudamos um do outro da quinta até a segunda-feira, nós e a galera nos drogamos o fim de semana inteiro, eu transei o fim de semana inteiro e, entre 5h e 6h da manhã do dia 14 de setembro, segunda-feira, quando estamos caminhando pela cidade baixa, indo em direção a minha casa, o Flora olha para o Rock e eu abraçados e pergunta: "Vocês tão namorando, ou o quê?"
Nat, a cadelinha que encontramos
na rua e o Flora nomeou Muca 3
Nos olhamos e olhamos para ele, mas não sabíamos exatamente. Simplesmente começamos a dizer que nos amávamos um dia. Então, ele disse: " Bem que o garoto podia pedir." Ou algo assim. O que interessa é que, imediatamente, o Rock se atirou ao chão de joelho, e me pediu em namoro. Aquele breve momento de extrema exaltação, alegria e sabe-se lá o que mais, foi a melhor sensação que eu já tive em toda minha vida. Imediatamente aceitei e o grudei um beijo. Após isso, não nos desgrudamos mais mesmo.Ficamos juntos até a hora de eu ir para a faculdade, pois não fui ao trabalho. Agora, fico aqui delirando acordada, com a jaqueta dele.


Possivelmente, amanhã porei um fim ao meu problema financeiro.




And that's all folks!














Kisses!

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Trabalho ou Rock...Eis a questão

Ao abrir os olhos hoje de manhã, poucos segundos antes de a Nat aparecer no quarto, olhei para a frente e pensei: Não...
Não queria me levantar. Não queria sair da cama. Queria apenas passar o dia inteiro na cama abraçada no Rock. Ele foi lá para casa ontem de noite e não nos desgrudamos desde então. Infelizmente, tive que me levantar e tive que vir trabalhar. Durante o caminho, pensei e repensei no meu plano de ficar até um certo horário, fazer um teatrinho qualquer sobre estar mal e voltar para casa. Mas, então, cheguei aqui no trabalho. Muitas coisas para fazer, muita gente para atender e muitos que iriam ficar muito mordidinhos se eu não aparecesse. Então, resolvi ficar. Felizmente, quando há trabalho, não paro muito para pensar no quanto posso ficar entediada aqui, e o tempo passa mais rápido. Então, espero ter bastante trabalho para poder voltar logo para casa e para os braços do Rock.
No ônibus, vindo para cá, fiz uma descoberta muito legal. Uma mulher sentou do meu lado e começou a ler uma revista que me chamou muito a atenção. Tinha imagens legais, falava sobre vários vícios e tinha um monte de coisas interessantes e engraçadas. Quando ela chegou no final da revista, descobri que ela havia sido feita pela galera do Jornalismo de alguma faculdade que eu não lembro qual era. Assim que saí do ônibus, passei por uma velha, que não fez questão nenhuma de ser discreta e girou o corpo inteiro para me olhar, e depois ainda virou e olhou de novo. Nesta segunda olhada, eu mostrei meus dentes num sorriso muito debochado e ela me olhou com uma expressão de mistura de medo com raiva. Segui andando bem feliz, afinal, sou extremamente megalomaníaca, egocêntrica e narcisista.
No trabalho, eu consigo me divertir e me extressar, praticamente, ao mesmo tempo. Enquanto pessoas legais e simpáticas vêm falar comigo, também vêm os afetados, mal-comidos e os que, simplesmente, não tem mais nada para fazer além de ficar me ligando e me incomodando. Estes, eu mando a merda por dentro, e os outros, faço tudo sem problemas e sem reclamações.
Minha sala é o caos puro. Arquivos, pastas, partituras, bilhetes e mais um monte de tralha espalhados pelas mesas, estantes e até no chão. Graças à isso, me sinto em casa. Gosto de uma bagunça. E nessa bagunça, vegeto, trabalho, escrevo, desenho e ouço muuita música pois, sem ela, não sobrevivo.

Talvez eu dê mais notícias mais tarde. Até então, me despeço.

Kisses! ;*

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Que Teto

Foto do teto do Russo (E que teto!)






Digamos que meu fim de semana inteiro foi um teto. Com e sem drogas. Na quarta, completamente mal-humorada pela falta de maconha, estava em casa sozinha de noite, até que a Nat apareceu do nada com uma garrafa de vinho na mão. Passamos a noite conversando e ouvindo muita música, além de beber e fumar. Na quinta, como combinado, nos encontramos na PUC à noite. Devido a falta de gatinhos, eu, a Nat e o Flora acabamos indo embora cedo. Com isso, compramos pedra para fumar pitico com o pouco dinheiro que tínhamos. Conseguimos fechar dois para fumar. Infelizmente, foi pouco e eu não senti quase nada. Após fumarmos o segundo, o Purga apareceu, trazendo mais beck. Como minha mãe havia dito que o meu tio ia dormir aqui, acabei mandando o pessoal todo embora meio cedo. No fim, eu acabei ficando puta da cara porque ele não apareceu. Na sexta, acabei não indo trabalhar por preguiça e passei o dia em casa, tendo meu momento "Eu". À noite, fui para a PUC. A aula foi extreemamente chata. Eu havia combinado com a Nat e o Flora de irmos para o Adegas, que era o aniversário de uma amiga deles. Porém, quando eu liguei para o Flora para nos encontrarmos, descobri que ele estava com tanta vontade de ir quanto eu. Então, passei a noite conversando sobre sexo com um amigo no msn. No sábado, não fui à aula por preguiça e passei a manhã vegetando. À tarde, apareceu o Flora, o Zé e o Leo, primo dele, o Gui e o Purga e a Nat. Tatuei e Zé e o Purga, mas não deu tempo de tatuar a Nat. À noite, quando a Nat e o Purga iam embora, eu e o Flora íamos pegar beck, então saímos todos juntos. Quando fomos nos despedir, o Purga negou um beijo pro Flora, que imediatamente ficou puto da cara e saiu correndo atrás do Purga com uma faca na mão. Ele acabou dando uma facada na perna do Purga, que se irritou na hora e atirou no chão uma garrafinha de plástico, que se partiu ao meio. Por pior que tenha sido, eu achei graça da situação, e o Flora ficou morrendo de pena. Isso até ficarmos sabendo, pelo Zé, que o Purga estava dando risada. Eu e o Flora passamos a noite conversando e, mesmo assim, acordamos razoavelmente cedo. Antes da Redenção, demos uma passadinha no Praia de Belas e, simplesmente, todo mundo olhou para nós (Megalomaníacos egocêntricos narcisistas, ã?). Quando estávamos quase chegando na Redenção, encontramos o Rock, o Bruno e um outr cara que eu não sei o nome. Como no último domingo, antes de falar qualquer coisa, eu e o Rock nos grudamos. Fomos todos juntos para a Redenção e nos espalhamos por lá. Encontramos os outros guris, a Billiee toda a galera que está sempre lá. Ñão lembro de ter bebido muito, mas não lembro de tudo que aconteceu por lá. Mais tarde, fomos para o (Boi)Olaria. Não lembro como, fomos parar no acampamento farroupilha, onde eu, podre de bêbada, dancei com alguns amigos meus. Não lembro em que momento encontrei o Rock e meio que não desgrudei mais dele, mas foi muito bom. Quando a galera começou a querer brigar, saímos de lá e fomos para o Gasômetro. O bando, em que estávamos, todo se espalhou por lá. Eu e o Rock, pulamos uma cerca e achamos um canto para nós atrás de algo que eu ainda não sei o que era, talvez um barzinho. Lá, vou apenas dizer que destruímos o zíper do meu short e rasgamos minha meia arrastão. Preciso dizer mais alguma coisa? Mais tarde, o Flora nos chamou para nos juntarmos com o resto do pessoal e, então, notamos que havia um cara fumando pedra do nosso lado. Quando voltamos, fiquei sabendo que o Cowboy havia tentado se afogar no Guaíba. Após conversar com ele, ficamos viajando por lá fazendo nada. Depois de mais uma pequena confusão, eu, o Rock e o Flora voltamos para o apartamento, fazendo uma pequena parada na boca para pegar alguma coisa. Mais uma vez, fumamos pouco pitico. Quando já havia amanhecido, o Flora foi deitar. Como de praxe, eu e o Rock ficamos nos agarrando na sala por um tempo e, depois, fomos para o quarto, onde só saímos mesmo na segunda à noite. Passamos o dia inteiro na cama, bem juntinhos. Foi muito bom. Fazia tempo que eu não deixava ninguém se aproximar assim de mim. Maybe I'm in love again... O motivo de termos saído da cama foi a maconha que havia sido trazida pelo Leandro e um amigo dele e da Nat. Apesar de ter um monte, não teve efeito nenhum. Após isso, não demorou muito para eu e o Rock voltarmos para o quarto. O Flora e a Nat acabaram saindo ontem de manhã quando eu estava dormindo, e o Rock continuou lá. Nunca quis tanto ficar na cama e não me levantar. Tudo que eu queria era que o tempo tivesse parado naquele momento. Apesar de que ele tinha que ir para a Zona Sul, ele veio comigo até o trabalho (que é na Zona Norte =P). Na PUC, à noite, não assisti uma aula sequer. Eu e a Aline fomos para o Russo fumar. E, em um momento, ela olhou para cima e me mandou olhar. Olhei para cima e vi aquele "Que teto!" lá e comecei a dar risada, e a Aline também; afinal, estávamos no ápice da chapação. Depois, voltamos para o DAMB e passamos a noite lá atiradas nos sofás ou jogando sinuca. Se já não bastasse o jeito que eu já estava, o Rock me mandou duas mensagens durante a noite. Duas mensagens que me fizeram me apaixonar mais ainda. Hoje de manhã, ele mandou outras mensagens e me ligou. Conversamos um pouco; eu, com meu jeito de boba alegre apaixonada, claro.
Hoje finalmente tive um dia produtivo de trabalho. O primeiro dia em que eu não passei metade da tarde, ou mais, vegetando na sala. E, por falta de dinheiro, não irei à aula; então, vou passar a noite vegetando em casa.

Então, até outra hora amores

Kisses ;*

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Confusion fusion


Estava caminhando na chuva, hoje, vindo para o trabalho e comecei a reparar nas expressões das pessoas ao me ver. Elas pareciam não entender o que viam. Mas não os culpo, afinal, quem iria entender ao ver uma guria toda arrumadinha com bota de salto e camisa social, cabelo verde, maquiagem e piercings por tudo. A minha mistura de estilos é que causa essa confusão, e a mania das pessoas de rotular tudo que encontram acaba atrapalhando mais ainda, pois não me encaixo em nenhum rótulo, a não ser louca...


Agora, mudando um pouco assunto...

Homens... Ruim com eles, pior sem eles.

Ultimamente, todos têm sido idiotas. Qual é o problema deles?!

Se apaixonam na hora errada, mentem demais, não se decidem e, muitas vezes, não nos agradam. E mesmo assim, continuamos caidinhas por eles. Pois eles sempre sabem ser queridos meigos quando precisam. Ainda não tenho vontade o suficiente para virar lésbica de vez. Ainda gosto de homens e, por isso, eu os odeio.


Bye-bye!


Kisses ;*

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Lily Allen - Not Fair

Como havia prometido, eis a letra de Not Fair.

Oh, he treats me with respect
He says he loves me all the time
He calls me fifteen times a day
He likes to make sure that I'm fine
You know I never met a men who's made me feel quite so secure
He's not like all them other boys
They're all so dumb and immature

There's just one thing, that's getting in the way
When we go up to bed you're just not good
It's such a shame
I look into your eyes I want to get to know you
And then you make this noise and its apparent it's all over

It's not fair
And I think you're really mean
I think you're really mean
I think you're really mean
Oh you're supposed to care
But you never make me scream
You never make me scream

It's not fair
And it's really not ok
It's really not ok
It's really not ok
Oh, you're supposed to care
But all you do is take
Yeah all you do is take

Now I sit here in the wet patch
In the middle of the bed
I'm feeling pretty damn hard done by
I spent ages giving head
Then I remember all the nice things that you ever said to me
Maybe I'm just overreacting maybe you're the one for me

There's just one thing, that's getting in the way
When we go up to bed you're just not good
It's such a shame
I look into your eyes I want to get to know you
And then you make this noise and its apparent it's all over

It's not fair
And I think you're really mean
I think you're really mean
I think you're really mean
Oh you're supposed to care
But you never make me scream
You never make me scream

It's not fair
And it's really not ok
It's really not ok
It's really not ok
Oh, you're supposed to care
But all you do is take
Yeah all you do is take

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Mais um dia chato de trabalho. O bom é que eu tenho uma sala enorme só para mim e posso passar a tarde trancada aqui dentro sem ninguém me enxendo o saco. Infelizmente, não tem muito o que se fazer por aqui. A vantagem é que, pelo menos, posso ficar ouvindo música aqui.
Ontem, conheci o bar do russo, onde dá para fumar maconha dentro. Certamente, irei mais vezes lá até o final do curso.
Hoje, ainda não aconteceu nada, mas farei o possível para que seja uma noite divertida. Até porque vou ver o Flora.
Agora, vou voltar ao trabalho.

Kisses ;*

Not Fair (Tradução)

Ele me trata com respeito
Ele diz que me ama o tempo todo
Ele me liga quinze vezes ao dia
Ele gosta de saber que estou bem
Você sabe que eu nunca tinha conhecido um homem que me deixasse tão segura
Ele não é como os outros garotos
Que são tão burros e imaturos

Só tem uma coisa que me deixa meio assim...
Quando vamos para a cama, você não é bom
É uma vergonha
Olho dentro dos seus olhos, quero te conhecer melhor
Então você faz esse barulho e parece que tudo acabou

Não é justo
Eu acho que você é malvado
Eu acho que você é malvado
Eu acho que você é malvado
Você deveria se importar
Mas você nunca me faz gritar
Você nunca me faz gritar

Oh, não é justo
E isso não está certo
E isso não está certo
E isso não está certo
Você deveria se importar
Mas você só sabe é receber
Você só sabe é receber

Agora eu estou deitada na parte suada
Bem no meio da cama
Me sinto meio injustiçada
Passei séculos fazendo oral
Então eu lembro de todas as coisas boas que você já me disse
Talvez eu esteja exagerando, talvez você tenha sido feito para mim

Só tem uma coisa que me deixa meio assim...
Quando vamos para a cama, você não é bom
É uma vergonha
Olho dentro dos seus olhos, quero te conhecer melhor
Então você faz esse barulho e parece que tudo acabou

Não é justo
Eu acho que você é malvado
Eu acho que você é malvado
Eu acho que você é malvado
Você deveria se importar
Mas você nunca me faz gritar
Você nunca me faz gritar

Oh, não é justo
E isso não está certo
E isso não está certo
E isso não está certo
Você deveria se importar
Mas você só sabe é receber
Você só sabe é receber

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Confusões Psicopáticas e outras peripécias


Talvez o nome do post devesse ser confusões psicopáticas e outras peripécias alcoólicas, pois meu fim de semana foi regado de álcool. Antes de começar a contar, uma breve observação: meu fim de semana começou na quinta-feira.
Lá pelas duas da tarde de quinta, o Flora e o Zé apareceram aqui. Assim, demos início à bebedeira total. Mais tarde, o Purga veio e ficamos assistindo filme. No final da tarde, eu, o Flora e o Zé fomos na Paulino e o Purga ficou aqui. Depois, o Zé foi embora e eu e o Flora voltamos. Não lembro exatamente em que momento a Nat apareceu, mas sei que foi depois de começarmos a fazer a janta. O Flora que cozinhou, e muito bem por sinal. Já bastante alcoolizados, chamamos uma galera, que encontramos bebendo aqui na frente, para entrar. Tudo por causa da bebida. Não muito tempo depois, a brigada estava batendo na porta por causa da bagunça. Completamente bêbada e chapada, conversei com eles completamente séria e aparentando responsabilidade (acho), apesar dos olhos vermelhos brilhantes. Após a ida dos brigadianos, mandamos os caras embora e ficamos com a bebida. Em paz novamente, continuamos bebendo e fazendo tudo que estávamos fazendo antes até bater o sono.
Na sexta, acordamos bebendo e fumando, nos arrumamos e saímos para o Marinha, após a chegada do Zé, amigo da Nat que havíamos convidado con segundas intenções. Infelizmente, ele parecia ter mudado desde a última vez que tínhamos visto ele; estava mais feio. Com isso, as duas desistiram e ele apenas ficou em volta. Bebemos mais ainda no Marinha. No final da tarde, tive a vaga idéia de ir para a aula. O Flora e a Nat foram comigo para a PUCRS. No fim, acabei passando a noite jogando sinuca no diretório. Depois, não lembro como, acabamos no Bell's e encontrando outro amigo da Nat. Bebemos mais um pouco lá e saímos a passear de carro. Mais uma passada na Paulino e viemos para cá. Passamos a noite ouvindo Not Fair da Lily Allen e dando risada, enquando o Leandro, o único homem, ficava quieto num canto ouvindo nós conversando sobre a letra da música. A música é, basicamente, ela falando de um cara que seria perfeito, se não fosse ruim na cama. De manhã cedo, ele foi embora e nós continuamos a espalhar nosso veneno.
No sábado, me separei dos dois e fui para Guaíba. Quando cheguei lá, fiquei sabendo que o ensaio havia sido cancelado ao encontrar o Rafa e o Maidana na rua. Com isso, fui para a casa do Maidana, vi o dvd do nosso último show e depois fomos para a beira. Fumei um lá, achamos uma galera e começamos a beber. Depois, decidimos ir para o aniversário do Roger. No ônibus de Guaíba para Porto Alegre, eu estava viajando no nada num certo momento até perceber que o Maidana olhava, com muita atenção, para os meus peitos. Tive a infeliz idéia de perguntar "O que tu ta olhando Maidana?!" pois ele levantou os olhos "Teus peitos, ora!" e voltou a olhar. A partir daí, tive um bom tempo de muita massagem no ego, pois ficamos falando dos meus peitos até chegar na casa do Roger, no Parque dos Maias. Então, dá para ter uma idéia de quanto tempo a gente ficou falando nisso. Chegando lá, começei a beber mais ainda, detonando uma garrafa de Martini Rose, praticamente, sozinha. Logo que trouxeram o pc para pôr música, me instalei ao lado do mesmo para controlar o som. Como já imaginava devido à conversa, fiquei com o Maidana. Isso nunca havia me passado pela cabeça, mas não me arrependo. Um tempo depois, larguei o Maidana e peguei o Amin. Mais um tempo depois (com o álcool já no ápice do seu efeito), fiquei com o Roger e quase transamos na despensa. Quase porque fomos interrompidos pela ex-namorada mal-resolvida. Tá mordinhaaa? Como diriam Flora e Nat. Até entendo o lado dela, mas ela até estava com outro cara lá. Após isso, não fiquei com mais ninguém. No final da noite, eu estava atirada num banco dormindo com a cabeça no colo do Amin. De manhã, nós dois e o Maidana fomos para a casa do Amin dormir um pouco.
Domingo, finalmente!
Entre meio-dia e uma hora, acordamos e eu e o Maidana fomos para o Centro. Dei uma passada em casa para largar as coisas e pegar uma garrafa de Martini e fui para a Redenção. Saí de casa com o melhor dos humores, sentindo que tudo ia dar certo. E deu! Bebi um monte lá, dei muita risada e fiquei com o Rocky, um punk lindo da Redenção. Não lembro de muita coisa depois de um certo tempo, pois o álcool, finalmente, foi demais. Acordei no sofá da minha casa com o Flora e o Purga aqui. Eles me contaram que o Purga me carregou um pedaço da Redenção até aqui. Momento Nat: "Ele é meu herói. *-*" Passamos a noite aqui conversando, fumando e até bebendo mais um pouco, apesar do meu estado.
E hoje, foi meu primeiro dia de trabalho. A parte do trabalho foi fácil, o problema foi agüentar a minha mãe e, depois de eu já estar bem emocionalmente abalada, minha chefa me incomodando por causa dos piercings. Foi um dia estressante, mas até que passou rápido. Saindo do trabalho, fui direto na Paulino e acabei me atrasando para a aula. Com isso, passei a noite jogando sinuca com um carinha louquinho, que eu não sei o nome, o Giorgio, a Aline e, mais tarde, uma outra moça, que eu esqueci de perguntar o nome. A nossa última partida foi a melhor. Uma partida de homens contra mulheres (eu e a moça sem nome jogamos, e a Aline nos ajudou a distrair eles) valendo um strip, passar por baixo da mesa e pagar a bebedeira. Por muita sorte e uma virada incrível, ganhamos. Então, até daqui a duas semanas, beberemos em algum lugar, que não foi definido e teremos dois caras fazendo strip para nós. Não tem como não ser demais.
Agora, pretendo não levantar mais daqui, pois eu não agüento a dor nos meus pés. Ninguém merece ter que caminhar um monte de salto.
Se não fosse ficar tão grande e cansativo, postaria também a letra de Fuck You da Lily Allen. A música é simplesmente demais. A melodia é toda feliz e a letra toda xinga alguém, que eu ainda não me prestei a ler a letra para saber quem é. Então, o post de amanhã (ou quando eu conseguir) será a letra da música.



Kisses ;*

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Green Hair



Sim!
Finalmente pintei meu cabelo de verde. Até tirei uma foto só para postar aqui... É incrível como eu consigo achar o que fazer e ainda ser uma completa inútil. Agora, ao que aconteceu anteriormente.
Ontem (terça), fui almoçar com a minha mãe na administração da OSPA e fazer uma entrevista de emprego. Surgiu a oportunidade de eu estagiar lá e eu não precisei nem de currículo. Sei que os que nunca me viram trabalhar acham que eu sou vagabunda demais para fazer qualquer coisa direito, mas quando eu realmente quero trabalhar, faço tudo direitinho.
Almocei e, depois, fui conversar com a Lu, a chefa. Descobri o quanto eu vou ganhar, meu horário e que posso trabalhar com o cabelo verde, mas sem os piercings do rosto. Começarei na segunda-feira.
Hoje, dei uma pernada até a rodoviária à toa, pois cheguei atrasada, novamente, para encontrar a Aline, que me venderia a tinta para o cabelo. Então, como estava sem pressa dessa vez, comprei anilina e um creme para pintar o cabelo. Deu certo. O único ruim de ter pintado o cabelo foi ter que lavar o cabelo na pia por falta de gás e cooperação e consideração do meu irmãozinho querido. Felizmente, até o fim do processo, o gás (que eu havia chamado após chegar em casa louca para fazer tudo rápido para poder sair mais cedo e dar de cara com tudo igual e ele nem aí) havia chegado, me fazendo ir abrir as portas, para o tio, com o cabelo cheio de tinta. Pouco depois de eu terminar de passar toda a tinta no cabelo, o Flora apareceu aqui com a irmãzinha linda dele. Sério, ela é perfeita! E também se chama Ana. Não teria como ser mais perfeita. Ah tri! Ela passou a tarde no computador, enquanto eu e o Flora dávamos uma volta fumando um e depois conversávamos na área. Pouco tempo depois, saímos todos. Eu, para a faculdade. No diretório, todo mundo gostou (aparentemente) do cabelo. Quando o Márcio entrou lá, ele me viu e gritou -Brócolis! - Quase dei um capote na Aline para, depois, perder para ela...Primeira aula, quase não prestei atenção. Fiquei fazendo a tarefa para a próxima aula, ao mesmo tempo que ignorava tudo que já sabia e apenas ouvia o que eu não sabia. Foi uma aula bem produtiva. No intervalo, jogamos uma partida que parecia não ter fim.
A segunda aula era outra que parecia não ter fim. O único momento realmente divertido foi quando o Charles largou sua pérola. Estávamos lá falando de fonemas e a professora perguntou quais as formas de representar o fonema /s/. Alguém disse piscina. Então, o Charles gritou - Balão! - breve momento de silêncio... - Quando esvazia faz "ssss"! - Todo mundo deu risada e professora teve que admitir que era uma resposta criativa. Mais tarde, uma outra guria tentou fazer o mesmo, mas não foi tão engraçado. Passei a aula contando os minutos para sair. Por um acaso do destino, encontrei a Aline enquanto descia as escadas. Fomos para o diretório, mas não ficamos muito. Ela foi antes e eu fiquei esperando o Igor, que não apareceu. Com isso, vim para casa. Agora, estou aqui inutilmente fazendo nada além de escrever, fumar e ouvir Crisis ininterruptamente.
Amanhã, o dia promete.
Green kisses ;*

terça-feira, 18 de agosto de 2009

"Puxa" é com X ou com CH?

E foi assim que a Alícia deu início a mais um semestre na PUCRS. Até agora, só tive uma aula com ela, e foi o suficiente. E, só agora, que eu vi que a Alícia é realmente capaz de fazer aquelas perguntas que te fazem pensar: "Será que isso é mesmo real?"
Estou vendo que este será um semestre complicado, por causa das aulas nada interessantes...
Felizmente, as pessoas são interessantes.
Na primeira aula, passei a aula inteira conversando com a Aline ou viajando no meu caderno, Até prestei um pouco de atenção na aula, mas não aprendi nada novo. Saí da aula mais cedo com a Aline e fomos com o Márcio fumar. Após o intervalo, eu e a Aline fomos bem felizes para a aula que tínhamos juntas. Cheguei extremamente louca e alegre na aula. Ao tempo que entrei, fui procurando lugares para nos sentarmos. Avistei as três mesas do meio vazias. No caminho, encontrei o Vanderson e, nesse momento, eu vi quem estava sentada numa das mesas do fundo no lado direito da sala: uma japinha linda! Falei para a Aline que íamos sentar naquele canto (quando ela já estava largando as coisas nas mesas do meio). Mal larguei minha mochila na mesa e já ataquei a japinha perguntando seu nome. Não tenho certeza absoluta da exatidão da minha memória, então seu nome não será divulgado. Ela veio de Tokyo e, para quem está aqui a 6 meses, ela fala muito bem português. Infelizmente, não pude conversar muito com ela, pois a turma era muito grande e tinha de ser dividida; eu e toda a galera que faz inglês teve que sair. Felizmente, tinha bastante amigos lá. A primeira professora, parecia mal-comida; a segunda, parecia estar chapada, mas era meio chatinha. Passei a aula viajando em qualquer coisa. Escrevi, desenhei, conversei e reparei no nariz novo de Michael Jackson de uma certa colega, cujo nome não será mencionado. Após a aula, encontrei o Igor, conversamos um pouco no diretório e, como na maioria das noites após a aula, vamos juntos até a parada de ônibus conversando, ele espera meu ônibus comigo e eu vou embora. E assim, acaba meu dia útil. A partir daí, não aconteceu mais nada que deva ser relatado...

Então, tenham uma boa noite, ou dia, sei la.

Kisses! ;*

sábado, 15 de agosto de 2009

Girls just wanna have fun ;D

Não pensei que fosse acabar dizendo isso, mas é uma pena que as férias estejam acabando. Mais uma vez, estou tendo um fim de semana maravilhoso.
Na quinta, sabendo que o Flora viria para cá, estava esperando por ele assistindo algum filme, quando ouvi o interfone. Fui até a janela esperando encontrar o Flora, mas quem eu vi era o Zé e o Purga. Foi uma surpresa agradável. Ficamos fumando e viajando por um tempo até o Flora e a Nat chegarem. Passamos a tarde fumando e falando sobre coisas que eu não lembro. No começo da noite, todos foram embora, menos o Flora.
Foi uma das noites mais divertidas que eu já tive. Passamos a noite inteira conversando sobre tudo e mais alguns, fumamos um monte, bebemos mais ainda e até cozinhamos (mas acabou queimando... -_-"). Passamos um bom tempo na cozinha sentados conversando e, uma hora, ouvimos umas batidas. Começamos a viajar em como seriam cadáveres de uma chacina sendo arrastados escada a baixo, e as batidas eram as cabeças dos mortos. De madrugada, ainda estávamos bebendo e fumando, mas quase não falávamos e o Flora estava baixando um monte de jogos, enquanto eu escrevia. Ficamos assim por algum tempo até sentirmos um pouco de sono.
No outro dia, acordamos razoavelmente cedo, demos uma arrumada no quarto, ficamos viajando um pouco e começamos a nos arrumar para ir para o Marinha. Pouco tempo após isso, o Gui e o Purga apareceram aqui. Já eram 3h da tarde, e eu e o Flora estávamos bebendo e fumando desde as 10h da manhã. Após as noivas terminarem de se arrumar, fomos para o Marinha. Acho que já eram 5h da tarde... Como estava um dia agradável, tinha bastante gente. Incrivelmente, estava conversando apenas com gurias. E continuei bebendo até o início da noite. Mais tarde, a fim de se livrar do carinha que estava com ela, a Nat resolveu voltar para a minha casa. Então, voltamos eu, a Nat, o Flora, e Purga e uma amiga deles, que ele não lembro o nome (sorry =\). Passamos mais um pedaço da noite fumando... Até que a minha mãe ligou dizendo que ia passar aqui para largar um dos funcionários dela, que ia dormir aqui. Então, pensei: "Ela não descerá do carro; não preciso mandar a galera embora. Que bom." Porém, quando eles chegaram, ela desligou o motor, desceu do carro e abriu o porta-malas. Pensei: "ela está pegando as coisas dele." Então, ela fechou o porta-malas, foi até a porta da frente do carro, pegou sua bolsa, fechou a porta e trancou. Ela disse que ia esperar até ter notícias do meu padrasto que estava no show do Roberto Carlos. Gelei por inteiro, mas fui rápida. Disse a ela que precisava ir ao banheiro urgentemente, larguei as chaves na mão dela e subi correndo. Cheguei aqui dentro mandando todo mundo ir para o terceiro andar pois minha mãe havia chegado. Todo mundo saiu correndo. Infelizmente, todos esqueceram suas coisas. Então, saí para comprar cigarros e, por força do destino, esbarrar neles saindo do prédio. Então, após os cigarros, voltamos ao prédio, eu subo sozinha e digo a minha mãe que, quando estava no Marinha, fiquei com as coisas deles e eles sumiram, e eu voltei para casa. Então, peguei as coisas e levei para eles.
Agora, enquanto eu escrevia, percebi o quão óbvio estava que eles estavam aqui. Se minha mãe não percebeu, ela é mais idiota do que eu imaginava. Então, eles foram para o Bambus e eu fiquei em casa. O Purga havia dito que iria aparecer mais tarde. Em casa, minha mãe não parava de dizer como eu estava podre... É, eu realmente estava podre depois de beber e fumar maconha o dia inteiro. Mas, mesmo podre, aproveitei que não havia nada para comer na casa e ela estava aqui para pedir alguma coisa para eu comer. O melhor de tudo é que a comida chegou +/- na hora que ela ia embora, então eu poderia comer em paz. Comi, vi um ou mais filmes (não lembro) e dormi. Mas foi um sono leve. Leve o suficiente para ouvir o Purga chegar de madrugada. Ele entrou e eu me aninhei no meu canto de novo e logo dormi. Acordei mais tarde com o Purga assistindo Laranja Mecânica, mas dormi de novo. Fui obrigada a acordar as 7:30 da manhã para abrir as portas para o ajudante da minha mãe. Depois, voltei para o quarto, mas não dormi mais. Um pouco mais tarde, quando o Purga já estava acordado, fumamos um e ficamos ali vegetando, assistindo Uma Cilada para Roger Rabbit. Mais tarde, o Purga foi embora e eu comecei a me arrumar para o ensaio da banda. No fim, não fui no ensaio; então peguei mais beck e resolvi que ia passar a noite fumando e vendo filmes e viajando sozinha. Talvez uns 5, ou 10, minutos após eu chegar em casa, a Nat apareceu. Ela estava no Marinha e resolveu dar uma passadinha aqui. Fumamos um e ficamos conversando por muito tempo. E a trilha sonora dessa conversa foi Crisis. Uma banda de thrash metal com uma mina no vocal e ela faz uns guturais muito loucos. Antes de conhecer a Nat, eu só conhecia uma pessoa que conhecia Crisis. Foi uma noite muito divertida. E eu achava que hoje não ia ver ninguém...
Amanhã: Redenção!

Kisses! ;*

domingo, 9 de agosto de 2009

Tem um punk tirando a calcinha no meu quarto

Purga aqui em casa

Quando eu achei que meu fim de semana seria arruinado pela chuva, que começou sexta e ainda não parou, tocou o interfone do apartamento. Muito curiosa e esperançosa, fui ver quem era. Como havia esperado, lá estavam Flora, Purga e Gabriel, um amigo do Flora. Inicialmente, o Purga foi só levar os dois até aqui, mas pouco tempo depois ele voltou. Ele havia apanhado de motoqueiros por algum motivo que eu não lembro agora. Com isso, a Bastard, rata do Purga, se juntou à Mary Jane, e o Purga, se juntou a nossa bagunça. Como sempre, ele detonou tudo que tinha de comida aqui, mas não estou nem aí. O ápice da noite foi quando eu tatuei o nome do Flora no Purga. Como ainda não está pronta, ainda não há fotos.
Como as últimas sextas, o Purga dormiu aqui. A diferença é que desta vez, tive o Flora para conversar e dar risada a noite inteira. De manhã, e Flora foi embora, o Purga acordou e eu dormi. Graças a essa dormida, perdi a hora e não fui para o ensaio da banda. O dia foi passando e o Purga continuou aqui. Em certo momento, ele achou meu conjunto de zebrinha e resolveu vestir. O resultado é a foto ali em cima. À noite, ele decidiu que ia dormir aqui. Pouco tempo após esta decisão, o Setsuna me ligou, me convidando para ir para a casa dele. Seu argumento convincente foi o fato de haver uma amiga dele, que estava interessada em mim, lá. Então, fomos eu e o Purga para a casa do Setsuna, tomando um baita banho de chuva pelo caminho. Chegando lá, assistimos a uns filmes pornos, conversamos e bebemos muito vinho. Em certo momento, os guris saíram e me deixaram sozinha com a Jade. Conversamos um pouco, nos beijamos muito e fizemos outras coisinhas mais. Lá pelas duas horas da manhã, estávamos todos podres e fomos dormir. Foi uma das minhas melhores noites de sono. Fui dormir as 2h e só acordei as 10h da manhã. Após isso, levantei, procurei desesperadamente por cigarros (fail) e depois me atirei no sofá para viajar até os outros acordarem. Pouco tempo depois, o Purga levantou e se juntou a mim. Ficamos na sala viajando no silêncio. Um tempo depois, ele buscou uma coberta para mim. Acabei dormindo de novo. Perto do meio-dia, estavam todos "acordados". Logo, o Purga foi embora; um tempo depois, fui eu. Após uma caminhada, um banho e um longo tempo de espera, peguei um ônibus e fui para casa. Chegando aqui, mal tive tempo de trocar de roupa e tocou o interfone. Era o Flora e a Nat encharcados. Eles subiram e meus planos para passar o domingo mudaram completamente. Passamos um tempo conversando, dando muita risada e ouvindo uma variedade incrível de músicas. Após alguns drinks de rum com licor de menta, tocou o interfone novamente. Ao ver quem era abri um enorme sorriso. Zé, Gui e Purga. E meu dia acabara de melhorar mais ainda. Com a chegada dos guris, bebemos mais, sumiu mais comida (que eu nem sabia que tinha), o Flora passou bastante tempo eufórico com a tattoo do Purga e eu tatuei o Zé. Ele até já veio preparado; trouxe o desenho que ele queria. Acabamos conseguindo terminar a tattoo após muitos cigarros e uns becks. Ele fez uma caveira no antebraço. Quando eu tirar a foto na sexta, mostrarei.

Como minha mãe veio dormir aqui (graças a chuva que alagou a rua da casa no lami), não posso fumar em casa, então tive que sair para fumar. E, graças a falta de ceda, enchi dois cigarros com maconha. O bom é que não queimei meus dedos. Infelizmente, presenciei uma d.r. na frente de uma casa.

Voltando às drogas. Acho que vou me mudar para a Califórnia, ou algum lugar parecido. Parecido com o que? Na Califórnia, é permitido usar maconha como tratamento para doenças e transtornos. E há lojas legalizadas nas ruas vendendo! Quando tiver dinheiro, vou me mudar para a Califórnia, achar um psiquiatra disposto a me tratar com maconha e viver dias muito felizes. Isso, eu descobri assistindo ao filme Super High Me. Algo no estilo de Super-size Me, só que com maconha. Um comediante de stand-up comedy americano resolveu fazer este filme. Com isso, ele fica 30 dias fumando maconha o tempo todo, só que antes disso, ele tem que passar 30 dias sem fumar nada. É muito legal.

Este foi o domingo chuvoso mais divertido que eu já tive. Valeu guys por aparecerem aqui. ;D

Kisses!

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Friday Funday

Após passar, praticamente, uma semana na paz e tranqüilidade de São Francisco de Paula, estou de volta em Porto Alegre. Como todas as noites desde 2 semanas atrás, não dormi direito e acordei razoavelmente cedo. 10h da manhã. E como todos os dias dessa semana na serra, eu acordei e fui para a Casa de Chá tomar um café e passar o dia inteiro lendo. Acabei criando um conto (que foi postado logo abaixo) bastante viajado, mesmo não tendo fumado nada. Inspiração a base de frio e ressaca de sono. Após o almoço, peguei o ônibus. Durante toda a viagem, de uma hora, de São Chico a Taquara, um moço de lindos olhos azuis ficou me olhando. Eu, aproveitando que estava com meus óculos escuros, ficava olhando para ele me me divertindo ele olhar e dpois fingir que não estava, como se eu não estivesse o vendo. Me lembrei de como eu faço isso, e me diverti vendo como eu pareço patética quando faço isso. Infelizmente, em Taquara, ele não pegou o mesmo ônibus que eu; então, fiz a viagem para POA tranqüilamente ouvindo música. Chegando em casa, pensei em não sair e fui direto para o MSN. Após uns dez minutos, resolvi sair e ver o pessoal.
Marinha.
Encontrei o Quarteto Frenético (como o Flora disse que seria melhor): Flora, Purga, Zé e Gui.
Passei a tarde e um pedaço da noite fazendo nada com eles. Eu e o Gui passamos quase o tempo todo sentados num banco encolhidos do frio, enquanto os outros passeavam, pegavam pessoas e louqueavam por lá. Depois de muito frio, risadas, cervejas e mais bebidas, o Zé foi embora e, mais tarde, eu, Purga e Flora viemos para minha casa e o Gui foi para a dele. O plano inicial era pegarmos o rum e esperar até a hora de ir para o Bambus. Um beck e um tempo na frente do computador depois, estávamos esparramados pelo chão (tirando o Flora que estava sentado na minha "cama") assistindo videos pornos gays escolhidos a dedo pelo Flora. Outro beck, um clipe da Beirut, alguns da Britney Spears e um do Lordi depois, o Purga estava dormindo no chão e o Flora estava atazanando ele. Mais tarde, o Flora se foi e eu, chapada, decidi não ir para o Bambus e ficar em casa no PC enquanto um punk dorme no chão do meu lado.

Como já mencionado anteriormente, abaixo está o conto que eu escrevi esta manhã, junto com a tirinha que a Thalita encontrou e achou a minha cara. E o título é porque tenho outro conto (que tem um pouco a ve com esse) com o mesmo título. Leiam e critiquem. Se quiserem, claro. ;D

Kisses

Cliche 2 (já existe outro Cliche)


"Era como se o mundo tivesse mudado num piscar de olhos."

A antiga paisagem de prédios, carros, fumaça e muito barulho passara a ser composta pelo silêncio, casas pequenas e árvores peladas.

Não havia ninguém na rua. Parecia uma cidade fantasma.

- Ótimo! - Falou Andy, ironicamente, ao olhar em volta.

Vendo a ausência de coisas para fazer, começou a perambular por uma avenida à procura de absolutamente nada. Como se uma luz brilhasse direto dos céus, avistou um simples buteco.

Ao entrar, não viu ninguém. Gritou e chamou por alguém, mas não houve resposta.

- Perfeito! - disse, adentrando a parte de trás do balcão.

Achou o que queria. Cigarros. Pegou todas as carteiras de Malboro vermelho, Camel e Lucky Strike vermelho que podia carregar. Precisava de um meio de se mover mais rápido na perambulação pela cidade. Antes de sair, procurou algo para comer, mas não encontrou nada além de vidros de conservas duvidosas.

"Precisava de um carro ou uma moto...qualquer coisa..."

Ao abrir a porta do bar, congelou e demorou alguns segundos para acreditar no que seus olhos viam. No local onde, anteriormente não havia nada, encontrava-se uma moto.

Andy estranhou um pouco, mas concluiu queapenas não a haiva visto antes; afinal, os olhos, geralmente, não vêem aquilo que não procuram.

Guradou os cigarros e subiu na moto. A chave estava lá. "Então, certamente, tem gasolina..."

E tinha.

Nunca havia andado de moto, mas parecia já saber como, pois saiu tranqüilamente pela cidade. "Pareço estar num filme..."

Após algumas voltas, achou um mercado. Este também estava vazio. Entrou e pegou algumas coisas para comer e beber.

- Isso é bom demais pra sê verdade! - Falava e ria sozinha enquanto fumava e corria pelos corredores fazendo suas "compras". - Uma cidade só para mim.

Ao sair, surgiu um problema: onde guardaria as compras? A moto não tinha capacidade para tanto, aparentemente. Como já havia acontecido tanta coisa impossível, resolveu tentar. Com grande surpresa, encontrou espaço suficiente para tudo. Achou estranho, mas não ligou.

Saiu rodando pela cidade novamente. Mais casas, umas escolas e, finalmente, uma igreja. "Não sou católica..." pensou "mas nos filmes, esse é o melhor abrigo."

Resolveu dar mais umas voltas pela cidade. Apesar do clima ainda estar agradável, decidiu achar cobertores, travesseiros e casacos, pois sentiu que estava esfriando com a chegada da noite.

Após achar tudo e ver que estava começando a escurecer, resolveu voltar para seu abrigo.

Era uma igreja antiga com portas de madeira grandes e pesadas. "Algo típico de um cenário de filme de terror." Não só a igreja, mas a cidade inteira.

Estava mais frio ali dentro, mas isso não a impediu de explorar a construção. Achou uma escada que levava ao segundo andar. Aubiu e decidiu que iria ficar por ali. Improvisou uma cama com os cobertores (que também couberam dentro da moto) e ascendeu umas velas que encontrou por lá. Ao ascender a última, ensou ter ouvido passos e um arrepio correu por sua espinha. Resolveu trancar a porta que dava para as escadas. Não tinha nenhuma arma para se defender.

Como tinha uma imaginação muito fértil e era conhecedora de muitos filmes, começou a imaginar todos os tipos de monstros possíveis e impossíveis. Zumbis, vampiros, lobisomens, etc.

Olhou em volta à procura de algo para usar como arma. O mais próximo que encontrou foi um candelabro antigo e um crucifixo (no caso de serem vampiros). Resolveu dar uma olhada no andar de baixo. Chegou perto da borda do piso e olhou para baixo no exato momento em que algo parecido com um homem pulou em sua direção para agarrá-la.

Com um grito, acordou e, rapidamente, sentou-se em sua cama. Olhou em volta, vendo seu quarto, imaginando se teria sido tão real quanto pareceu.

Levantou-se e avistou os pacotes de cigarro. "Oh não" Resolveu dar uma olhada pela janela, Já era manhã e o sol estava escondido atrás de nunvens cinzas, trazendo um ar de terror ao ambiente. Olhou para todos os lados até os limites de sua visão. Estava em sua selva de prédios de novo, e lá estava sua moto em frente ao prédio. A rua estava vazia.

- Oh fuck...

Não era um sonho. Mas havia um problema: como havia chegado ali?

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Good News, Bad News

Tradução da frase:
"Eu resisto a qualquer coisa, menos a tentação" Oscar Wylde


Gostando ou não, devo admitir que meu blog tem mais "fama" do que eu imaginava. Ontem, na Redenção, acabei fazendo uma descoberta meio infeliz: tive umas visitas inesperadas.
Sinceramente, para mim, qualquer visita ao blog seria inesperada, pois sempre acreditei que quem lia meu blog era, no máximo, a Thalita. Wrong!
Aparentemente, Flora e os punks resolveram dar uma olhada também.
Surprise!
Quando os encontrei na Redenção e o Flora começou a falar, pensei em algum lugar para me esconder e nunca mais sair. Depois, pensei: "Foda-se! O blog foi criado para eu dizer o que eu quisesse e ainda tem um aviso no começo. O problema é que, aparentemente, o aviso é meio ignorado, pois a maioria que o lê, acha que é uma mera brincadeira. News flash! Não é.
Então, agora um dos meus amores platônicos sabe que sou apaixonada por ele; agora, um punk meio que me odeia, ou odiava, pelas coisas que escrevi e, talvez, mais gente apareça para dar risadas da minha vida idiota.
Bom, agora, voltando para minha vida tosca...
Ontem, resolvi deixar de ser antissocial. Estava trancafiada em casa desde sexta à tarde. Então, ontem, resolvi ir para o local onde qualquer um que quisesse sair num domingo à tarde: Redenção. Encontrei o pessoal da banda por lá. Eles conseguiram várias gurias! Pouco tempo após encontrar a banda, encontrei Flora e os punks. Após um encontro um tanto infeliz, passei a tarde com eles, mas dividida em alguns momentos. Primeiro, o Zé e o Flora saíram e ficamos eu, Gui e Purga. Ele passou um bom tempo reclamando, me xingando e dizendo o quanto estava com nojo da minha cara. Após ficar mais puto comigo e com o Gui por estarmos rindo dele (não pude me conter), ele parou. Depois, apareceram o Zé o Flora. Alguns segundos após a chegada deles, o Flora já arranjou uma guria para ficar com o Zé. A cena foi um tanto engraçada. Depois, o Zé se fechou num canto. Mais tarde, o Purga sumiu e ficamos eu, o Zé e o Gui. Passamos muito tempo em silêncio, principalmente eu. Não tinha muito o que falar. Estava pensando. Pensando se deveria me arrepender do que escrevi; o que eles pensavam sobre o que eu escrevi. Como sempre, o Zé encheu o saco da Redenção e resolveu ir embora cedo. Foram, e eu, felizmente, achei os guris da banda a tempo. Me juntei a eles.
Logo após a minha chegada, apareceram duas gurias com uma garrafa de vinho. Mulheres,
quando querem, são verdadeiras vacas. E tenho total consciência do que digo porque sou mulher também.
Os guris conversaram um pouco com as gurias, que os esnobavam o tempo todo, ou pelo menos uma delas. Depois de um tempo, resolvi arriscar e pedir um gole de vinho. "Mais tarde" Foi o que disse a mais esnobe das duas. Mandei ela tomar no cu em minha cabeça, virei para o Amin e disse: "Bora comprar um vinho?" Fomos. Conversamos bastante. Fazia tempo que não fazíamos isso. Quando voltamos, as gurias haviam sumido. Great! Paz e tranqüilidade. Wrong!
Elas voltaram, e voltaram com tudo. A chata esnobe chegou, me abraçou e disse: " Me beija!" Ela estava podre de bêbada e, em meio segundo, pensei "why not?". Obedeci. Não estava nem aí para ela, e vice-versa. Ela estava bêbada demais para se importar, e eu estava simplesmente naqueles momentos "nothing to lose". Após alguns beijos e vários avisos para parar de fumar, eu e os guris fizemos amizade com a Lenny, que estava tocando violão ao nosso lado. Ela entrou na nossa loucura e ficou andando com a gente. Após mais loucuras da Srta. Drunk Princess, fomos todos para o Olaria. Em certo momento, chegou um amigo da Lenny. Ele me cumprimentou e as únicas palavras ditas por ele foram o quanto a Lenny beijava bem e uma breve pergunta sobre eu e ela termos ficado. Após isso, nos grudamos. Ela ficou comigo até a hora de eu ir embora. Infelizmente, encontrei o Leonel quando estava andando com ela. Não foi a expressão de maior alegria que eu já vi, mas sei como é estar no lugar dele. But, what can you do?
Estou pensando em voltar para São Francisco nesta semana. Ter mais uma dose de paz, tranqüilidade e maconha antes das aulas começarem.

Esta é a última semana de férias, e eu mal posso esperar pelo recomeço das aulas. Infelizmente, terei de encarar seres indesejados pela faculdade. Nada de colegas. Apenas alguns professores terríveis. Também mal posso esperar para ver as caras novas.

More friends, more enemies.


See ya all in hell


Kisses

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Freezing to the bone

vovó encolhidinha do frio


É assim que eu me encontro no momento: congelando até os ossos. Minha localização?
Estou em São Francisco de Paula, visitando minha avózinha querida e tentando não ser uma neta desnaturada. Para a alegria de todos, trouxe a Mary Jane (minha rata) comigo.
Não lembrava como era pacífico por aqui. E isso é tão bom quando eu preciso. Pretendo começar a vir mais vezes para fazer festa com a galera e ficar quieta no meu canto por aqui.
Quando tudo que se precisa é de um refúgio, um local quieto para ouvir os pensamentos e meditar; quando se quer fugir do resto da humanidade, aqui é o melhor lugar para descansar.
Estou aqui desde ontem de noite, mas as vezes fico pensando que gostaria de ter vindo antes. Amanhã, já sairei da pacata cidade de São Francisco para voltar para a movimentada Porto Alegre.
Hoje, finalmente, conheci a "nova" Casa de Chá. Digo nova, pois não vou lá desde o Ano Novo, e foram feitas várias modificações tanto no ambiente, quanto no cardápio e no pessoal. Foi divertido.
O princípal motivo de eu ter vindo foi o infame "Galeto". Um ser que eu conheci na última vez que eu vim, numa festa de Ano Novo que fui com umas amigas. Não me lembro direito da tal criatura, mas dizem que ele está apaixonado por mim, e até chama minha mãe de "sogra". O motivo da minha vinda não é o rapaz em sí, mas a idéia de ter alguém interessado em mim e a vontade que eu tive de ver o que aconteceria se nos encontrássemos. Infelizmente, ele não apareceu por lá, e, provavelmente, vai morrer de desgosto ao saber que eu passei por lá e ele não me viu. Mas a ida à Casa de Chá foi divertida. Comi a torta cuja receita foi encontrada por mim primeiramente, bebi o maravilhoso capuccino da minha mãe e mais uma tortinha salgada de quatro queijos com um molho branco com queijo divino. Depois, minha mãe entregou à minha vó um livro de Gabriel García Marques. Minha mãe deu uma olhada na primeira frase do livro: " 'Pela primeira vez, vi um cadáver.' Que belo jeito de começar um livro! exclamou ela." Ao ouvir isso, rapidamente peguei o livro. Enquanto minha vó decidia voltar para casa, resolvi ficar mais tempo na casa de chá, lendo. O livro é todo em espanhol, mas não tive muito dificuldade para lê-lo. Não sei quanto tempo se passou enquanto estive lá, mas fui devorando o livro. O livro se chama "La Hojarasca". Significa folhagem; no sentido figurativo pode ser promessas vãs ou palavreado supérfluo. O livro é todo contado em primeira pessoa, mas sempre mudando o narrador. O primeiro, é um garoto de algo em torno de 11 anos que é chamado pela mãe para ir ao funeral de um homem que ele mal conhecia, e cuja casa havia sido julgada abandonada pelo narrador. A primeira frase é dita por ele ao ver o defunto "Por primera vez he visto un cadáver." É interessante como ele descreve a impressão que teve sobre o morto, e como tudo que ele havia imaginado sobre cadáveres era completamente diferente do que ele via naquele momento. O segundo narrador a aparecer é Isabella, mãe do menino, até agora, sem nome. Ela, ao contrário do menino, sabe exatamente quem é o tal homem e porquê ninguém além dela, seu filho, seu pai uns ajudantes dele apareceram. Ainda não sei se há mais narradores.
Ontem, consegui uma façanha que vou repetir hoje: fumar dentro do quarto e não deixar
nenhum cheiro para minha vó reclamar.


Amanhã, eu e Mary Jane enfrentaremos uma longa e cansativa viagem de ônibus até Porto Alegre.





See ya guys! ;D








Freezed kisses! ;*

domingo, 19 de julho de 2009

Os punks também amam


Cena mais repetida desde quinta-feira: eu, Zé e Purga andando por aí fumando, bebendo e se divertindo. Quando a gente ficava parado, o Purga ficava olhando para mim, enquanto eu o ignorava completamente olhando o Zé.

Quem eu quero, não me quer; e quem me quer, eu não quero.

Finalmente, peguei minha ratinha. Antes haviam falado que ia ser um macho, mas veio uma guria... Agora, vou ter mais trabalho para dar o nome...

Sugestões?

Minha semana acabou sendo bem divertida.

Na falta do que fazer, fui passear com o Zé e o Purga na quinta. Ficamos um tempo no Parobé, onde, em certo momento, eu fiquei com o Zé. Era tudo que eu mais queria. Felizmente, ele não me decepcionou. Infelizmente, não dormi com ele. Acabei dormindo na casa do Purga, onde fui fuzilada com os olhos pela mãe dele. No fim, acabei não dormindo nada (e ele também), e ficamos vegetando na cama até 1h da tarde. Sexta, fomos (punk trio) do Partenon ao Marinha andando, fumando e bebendo. Chegamos lá já bem felizes. Infelizmente, o Zé pegou outra guria lá. Não estou nem aí (mentiraa!), desde que eu possa pegar ele outra vez. Passamos a noite fazendo merda e passando frio. Mais tarde, após perdermos o Zé, eu e o Purga viemos para a minha casa e acabei ficando com ele. Novamente, não fizemos nada e dormimos na mesma cama de novo.

No sábado, fui para Guaíba ensaiar com a banda. O ensaio foi meio porco e não rendeu muito, mas depois foi divertido. Fomos para a beira jogar sinuca. A mesa era muuuuuuito torta e eu perdi um monte de vezes, mas um amigo de um amigo meu pagou um monte de vinho e depois fumamos duas velas. Ficamos por lá fumando, se chapando, viajando e trovando com com um mendigo que estava por lá. Em algum momento, ele estava filosofando sobre mulheres e falou alguma coisa ruim e eu larguei um "pô!" e ele olhou para mim e perguntou: "tu é mulher?!" Descobri que ele era cabelereiro. 25 anos de experiência. Hoje, redenção. Fomos eu e, agora, Ana, a rata que o Purga havia esquecido aqui. Chamamos a atenção de todos. Passei a tarde com os guris e mais outros punks. Depois, acabei voltando para casa cedo e a pé por causa da demora do ônibus. Foi divertido andar pela rua viajando e ouvindo música. Sou a pokemon burguesinha punk 8D

Talvez o nome da rata seja Monster.



See ya!


Kisses ;*

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Freedom...


Ah, liberdade...

Liberdade para...

Mais uma vez, estou solteira. Chega ao fim mais um de meus relacionamentos malucos.

Antes, vivia falando como estava feliz com ele e como eu o amava. O problema é que, depoi de um tempo, a felicidade já não era tão grande e já não tinha a mesma sensação ao dizer que o amava. Com isso, comecei a me afastar... Talvez, para tentar entender tudo e ver qual seria a melhor solução. Acabei adiando o sentimento por um tempo, até um dia, explodir. Isso trouxe lágrimas, tristeza e muita confusão.
Agora, estou sozinha, me preparando para a primeira vítima e me preparando para, amanhã, buscar meu mais novo amigo: um ratinho branco e preto que será chamado de Sid. Como ando mais punk ultimamente, pensei no nome em homenagem a Sid Vicious.
Hoje, passei o fim da tarde no MARGS com o Márcio. Foi divertido. Achamos vários quadros muito legais para se ter em casa. Nas nossas casas, claro. Depois, fomos até o Parobé encontrar o Zé e o Purga. Acabei descobrindo que eles não trouxeram o Sid por causa da chuva. Após a ida dos dois, fomos para a Lima e depois, caminhamos até aqui. Fazia tempo que eu não me sentia bem disposta a caminhar. Foi um dia interessante.

Como sempre, estou completamente sem idéias...
Então, até amanhã, quando terei fotos do Sid.


Single kisses ;*

sábado, 27 de junho de 2009

Le Nui


Em questão de segundos, todas as luzes se apagaram interrompendo bruscamente a diversão dos curiosos. Ainda assim, havia aqueles que não parariam nem se o mundo acabasse. Mas houveram olhos suficientes para presenciar a cena. Do mesmo modo que se apagaram as luzes, ascenderam-se holofotes. Todos, voltados para um mesmo ponto. Olhos, focos de luz, carteiras, cacetes! Todos mirando aquela que, talvez, não fosse a mais bela da noite, mas certamente era a mais atraente naquele momento. Aquela criatura quente, aparentemente tão leve, imóvel, tão longe do chão, dependurada naquela barra de ferro tão gélida.

Lentamente, um melancólico violoncello dá início a seus lamentos, e ela começa a, gentilmente, escorregar até o chão. Silêncio novamente. Os olhos daqueles que já haviam esquecido de suas putas e distrações agora olhavam fixamente para aquela figura que estava ali, deitada, inerte, iluminada pelas luzes... Uma só batida de uma bateria eletrônica rasgou o silêncio e mil sons diferentes a seguiram movendo aquela mulher. Uma perna subiu, outra. Em instantes, estáticas e, depois do que pareceu eternidade, elas se abriram com outra batida da bateria arrancando suspiros. Vagarosamente, voltaram a subir e se dobraram. Jogadas para um lado, para outro e, com apenas um movimento, ela rolou para ficar de joelhos. Com a cabeça encostada nos joelhos, ela escondia sua identidade. Mas por pouco tempo. Mais um movimento leve e ligeiro e começa a levantar. Nádegas primeiro; afinal, era isso que eles queriam, não? Por último, a cabeça foi ao topo. Agora, podiam ver seu rosto, sua identidade não era mais secreta.

Com sapatos altíssimos, uma meia-calça arrastão, uma saia até os pés com rachas até a cintura, um piercing no umbigo refletindo a luz dos holofotes, um top que mal lhe cobria os seios e uma máscara sorridente, a dama da noite jogou um braço para o lado e agarrou a barra metálica que se encontrava ao seu lado. A música se tornou mais animada e ela largou seu corpo a girar em volta daquele poste. Pegou impulso e jogou suas pernas para o ar. Agora, com as mãos segurando todo seu corpo já todo encurvado e suas pernas totalmente abertas, ela parou por um segundo para encarar a platéia. Rostos alegres e vulgares gritando, urrando por mais. Queriam vê-la sem roupa. Foi se tornando parte daquele ferro frígido ao passo que suas pernas iam subindo e se enroscando nele. Lentamente, desceu de novo,. Quando sua cabeça tocou no chão, seu corpo rolou para trás com as pernas abertas e caiu de costas para o público. Deu uma cambalhota para trás e, caindo de joelhos, já deu um impulso para se erguer novamente. Mais uma perna no ar, desta vez sustentada por um braço que a segurava. Seu tronco foi jogado em direção ao chão, fazendo sua perna subir mais ainda. Com as duas mãos no chão, jogou a outra perna ao ar. Perfeitamente retas, como os ponteiros de um relógio virados para lados opostos, foram descendo junto com seu corpo todo. Queixo, peitos, costelas e um joelho tocou o chão, vagarosamente, escorregando para que ficasse ali atirada. De alguma forma, sempre conseguia ser graciosa ao levantar, pois lá estava ela de novo, no poste. Mais giros e rodopios, e mais pernas pro ar, e mãos! Mais suspiros. Pavor, ansiedade, excitação. Tudo ao mesmo tempo para o orgasmo perfeito. As putas que tinham que se contentar com o sexo já haviam desistido. Estavam tentando encontrar um lugar na carteira dos recém chegados. Nem assim, conseguiam.

O sexo estava no ar. Toda aquela excitação, a luxúria, as luzes, a música, os olhares. Seu ato estava chegando a seu fim, ela sabia, mas eles não. Seres insaciáveis. Sempre querendo mais. O chão ao seu redor já estava coberto de notas de algum valor, além das que estavam em sua roupa. Chegara a hora. Abriu sua saia e aos poucos foi mostrando o pouco que ainda estava coberto. Coxas e nádegas afogando o fino fio que ali se encontrava presente. Uma calcinha fio-dental preta e vermelha. O alvo para os touros da noite. Mais um pouco de dança. E, mais uma vez, ao chão; para fazer sua última súplica por seu salário, a recompensa pelo que estava e pelo que ia mostrar a seguir. Rolava pelos cantos do palco, engatinhava, enquanto ia recebendo, uma a uma, as frações seu valor. De pé, de novo! A música ficou mais lenta, mais sensual. E, com isso, saiu, aos poucos, seu top. Com os seios à mostra, voltou à barra mais uma vez e deu seu último giro. Mesmo com a dor da longa noite, não tirou o sorriso malicioso do rosto. Deu algumas voltas pelo palco, subindo e descendo suas mãos pelo corpo, engatando os dedos nos fios da calcinha, ameaçando tirá-la. Não dava tempo. Em um único e vagaroso movimento, jogou seu corpo para trás e foi descendo sua cabeça até tocar no chão. Com as mãos ainda no meio de suas pernas, ficou ali, estática até as luzes se apagarem.

Jogou seu corpo no chão e deu um suspiro. Levantou-se e foi se trocar. Ainda ouvia os urros e assobios de dentro do camarim. Acendeu um cigarro e começou a tirar a maquiagem. Agora, não precisava mais da máscara; poderia ficar séria, triste, braba; não precisava mais sorrir; não até a próxima noite. Estava cansada, exausta. Não se sentia a mesma no palco. Lá, não sentia o cansaço chegando, não sentia os pés doendo, as bolhas se formando, o suor escorrendo, levando junto a maquiagem.

Agora, com uma calça jeans rasgada nos joelhos por cima de uma meia-calça grossa, uma blusa bem confortável e uma bem quente pendurada nos braços, começou a se despedir.

- Bon soir, mes amours!

- Bon soir, chérie!

Para sua sorte, morava a duas quadras do seu local de trabalho. Morava no quinto andar de um prédio velho e sem elevador. Logo que entrou, sem pensar, tirou as botas e subiu com os pés descalços. Teve um pouco de dificuldade de abrir sua porta, que não era tão velha quanto o prédio, mas nem tão nova. Assim que entrou, largou suas coisas pelo chão e se atirou no sofá. Ao raiar do sol, estava terminando mais um dia de trabalho. Após alguns segundos de descanso, levantou-se, foi até seu quarto, atirou-se na cama e dormiu.




E este foi um dos últimos contos escritos para a aula de Escrita Criativa do professor Charles Kiefer, em que eu levantei da cama as três horas da manhã e despejei palavras no computador para criá-lo. Infelizmente, as aulas acabaram... Mas vou continuar escrevendo.

Espero que tenham gostado.



Kisses! ;*

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Resultado


Pois é. Eis o resultado da inspiração de ontem. O conto que acabou sendo criado e terminado em, mais ou menos, uma hora.


Clichê


"Clichê... Clichê.... Clichê...."

Parecia que todas as boas e ótimas idéias já haviam sido pensadas e utilizadas. Não havia mais nada de novo para ser criado. Tudo já existia.

"Por que eu tinha que ter nascido justo agora? Por que não nasci alguns séculos antes?"

- Sophia.

"Por que não nasci na época de Shakespear, ou Vitor Hugo, Lord Byron, Álvares de Azevedo, Maupassant..."

- Sophia!

- Sim, professor?

- Tente me trazer um trabalho melhor para a próxima aula.

- Ok...

" É fácil para ele pedir isso, quando não tem mais um monte de coisas para fazer..."

- Maldito professor....Malditos professores.... - Murmurou Sophia.

Às vezes, os professores lhe pareciam monstros. Pareciam não levar em consideração o fato de que haviam mais aulas além das deles próprios. Aparentemente, esqueciam-se do fato de que os alunos tinham outros trabalhos a fazer. Afogavam os alunos em tarefas com, no máximo, duas semanas de prazo. Tarefas impossíveis de serem realizadas, todas de uma vez, em duas semanas ou menos.

"Para a próxima aula..."

Precisava das notas para não repetir a cadeira. Apesar de que esta, não era uma má idéia afinal, assim, melhoraria sua escrita. Infelizmente, todas as idéias que vinham à sua mente eram idéias repetidas, tiradas de algum filme, peça ou de outra história. Mas agora, precisava se concentrar na aula seguinte. " Concentra... Concentra... Que tipo de história deveria escrever? Concentra!"

Felizmente, a aula não exigiu muita concentração e, muito menos, atenção. Graças a isso, o tempo passou voando. Agora, "piloto-automático ligado. Rumo: casa". O caminho passou, tão despercebido, quanto a última aula. E, mais uma vez, os ponteiros do relógio giraram com uma rapidez incrível. Chegando em casa, reto para o computador. Precisava escrever algo. Que fosse uma porcaria, mas precisava escrever algo... Algo original. A música! Esta sempre lhe acalmou e ajudou. Resolveu ouvir, mais uma vez, o que já havia passado o resto do dia ouvindo: O Fantasma da Ópera. Pronto, agora poderia começar a escrever; mas algo estava faltando. Ah, sim... Uma idéia... Em frente ao seu computador, bem confortável e já com uma taça de um vinho qualquer que achou perdido por lá, abriu o Word e ficou encarando aquela tela branca quase capaz de cegar alguém, ao passo que sua cabeça estava tão vazia quanto a tela.

"Stranger than you dreamt it, can you even dare to look or bear to think of me..." " Fear can turn to love - you'll learn to see..."

A música não a estava ajudando. Só conseguia pensar nas cenas trazidas por ela. Começou a pensar nas mácaras, nas cores, nos sorrisos, nas roupas, na música. A doce música...

A melodia parecia ter criado vida. Parecia mais forte e tinha cores. Como era colorida. Avistou a roda-gigante, a montanha-russa, o carrossel. O cheiro de pipoca e maçã caramelada invadiram sua cabeça. Estava estasiada. Correu alegremente por entre as pessoas deixando apenas o rastro de seu vestido azul; afinal, era apenas uma menina. Após dar uma volta por todo o parque, parou para respirar um pouco. Não deveria estar com alguém? Mas, com quem? Olhou a sua volta. Rostos estranhos e nenhum a sua procura. À procura de alguém, seus olhos encontraram olhos que a miravam. Olhos gentis. Um estranho. Talvez a conhecesse. Não lembrava. Sem muito pensar, caminhou até ele.

- Olá, garotinha.

- Você sabe quem sou eu?

- Sei sim. Vou levá-la até seus pais.

O gentil estranho pegou sua mão e foi a guiando até uma barraca grande mais afastada do resto. Apesar do medo que a tomou quando chegou perto do local, continuou seguindo o sujeito até entrar naquele lugar tão assustador. Estava escuro e sua mão apertou mais forte a mão daquele desconhecido que, rapidamente, escoregou sua mão para longe da pequena mãozinha. Naquela escuridão, a pequena menina estava completamente perdida. O desespero tomou conta de todo seu corpo, mas não chorou. Não ainda. Rostos começaram a se iluminar. Máscaras de palhaços. A menina esboçou um sorriso que, assim que os rostos se aproximaram, sumiu. Eram assustadores. Logo, os palhaços e tudo mais começou a girar. Gargalhadas, sorrisos maliciosos e um canto aterrorizante começou a soar.

Acordou assustada. Ainda estava sentada na frente do computador. Não lembrava do que havia feito. Quando ligou a tela do computador, avistou a página do Word. Ainda em branco... Passou sua mão pelo cabelo deixando-a deslizar até sua nuca. E com isso, o sonho se foi.

"Eu poderia escrever sobre o sonho... Como era mesmo?
Kisses! ;*

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Há tempos


Há tempos que não escrevia...

Há tempos que não tinha vontade de escrever...

Há tempos que tinha idéias que eram esquecidas pouco antes de chegar no PC...

Na falta de idéias, ia postar um dos meus melhores contos (minha modesta opinião, claro) já terminados. Mas, porém, contudo, todavia, entretanto, meu PC estava meio lento e a internet não estava funcionando direito e eu comecei a me estressar. E, como já devem saber, ou se não sabiam agora sabem, escrever é uma das melhores formas de eu me desestressar. Então, resolvi começar.

Parei de escrever um pouco aqui pois já estava começando a enjoar desse estilinho de diário. Não estava escrevendo nada que prestasse e estava começando a ficar sem idéias. No começo, era legal pois escrevia sobre minhas aventuras sexuais e todas as minhas loucuras. Mas, agora vivendo uma vida monogâmica, não tenho mais tanto a contar, então as histórias começaram a ficar chatas, sem graça, sem emoção. Não tinha mais muito o que contar afinal, estava vivendo quase a mesma rotina quase todos os dias: acordar, transar, dormir mais, esperar meu amor voltar, transar mais, aula, casa e mais sexo. A parte de ter um amor só meu e do sexo são as partes boas, mas eu não vivo para rotinas. Não gosto. Evito fazer planos a longo prazo. Tudo isso porque sei que minha vida é regida por apenas uma lei. A Lei de Murphy. "Se algo tiver que dar errado, dará." e " Se existem duas ou mais formas de se fazer algo e uma delas resultar numa catástrofe, pode ter certeza que alguém o fará." Não sou muito supersticiosa, mas Murphy já me comprovou sua presença em minha vida. Sempre que planejava algo e esperava ansiosamente, geralmente acabava com uma catástrofe e minha auto-estima lá embaixo. Felizmente, agora tenho pessoas queridas que me ajudam a levantar depois de momentos como esses.

Agora, voltando ao modo diário...

Ontem, fiz uma ótima descoberta.

Sexo pode ser tão inspirador quanto maconha e álcool.

Foi após várias transas seguidas que, ao tentar dormir, tive um momento de luz. Saí rapidamente do quarto e vim para a frente do PC. Comecei a escrever sem parar. Talvez, seja apenas mais um conto ruim, ou pode vir a ser uma obra de arte. Ainda não sei... Ainda não está pronto.

Sobre o conto:

A personagem principal, uma stripper de alguma nacionalidade, que ainda não parei par pensar, que trabalha na França. Quero que ela seja ruiva. As ruivas são demais. Uma linda ruiva de olhos verdes com baixa auto-estima (parece alguém que eu conheço). No palco, uma personalidade totalmente diferente, mas nada de distúrbios mentais dessa vez. Ela mora perto do trabalho, então, não tem risco de ser assaltada, seqüestrada, ou estuprada (acho). Não quero que ela se apaixone perdidamente por um cliente ou cara qualquer, não quero que ela se mate. Quero, talvez, que ela aprenda a realmente gostar do trabalho e vista a máscara, que ela veste no palco, na rua. Não quero mais uma história cliche.

O problema de tentar fazer histórias inéditas é que a maioria das boas e ótimas idéias já foram pensadas antes.

Como eu gostaria de ter nacido alguns séculos antes para poder dar ao mundo algo novo. E isso já me deu mais idéias para histórias.

Idéias interrompidas para a criação de mais um conto (que provavelmente ficará incompleto).



Kisses ;*

sexta-feira, 12 de junho de 2009

B-day over....Now it's Valentines Day

Yeah... Ontem, foi o meu tão esperado aniversário. Não saiu exatamente como planejado, mas até que foi bom. No início da tarde, fui almoçar com a minha família. O Leonel foi junto. Aparentemente, eles gostaram dele; e ele gostou deles. Após o almoço, voltamos para casa para esperar o Igor, que tinha ido parar no Bourbon Ipiranga. Após pegarmos o ônibus e encontrarmos ele, fomos para o Germânia, já uma hora atrasados. Chegando lá, encontramos a Thalita e começamos a beber. A partir daí, não parei mais de beber. Passamos a tarde conversando, bebendo, dando risada e fazendo mais um monte de coisas. Desde o momento em que nos sentamos lá, comecei a empurrar o Igor para ficar com a Thalita, descobrindo depois que ele queria isso mesmo. Mas, ela não quis. Mais tarde, encontramos o Setsuna com sua nova Laura e continuamos a beber. Depois, chegaram o Gui, a Clara e o Ariel. Após a ida da Thalita, o Setsuna e a Laura, nos juntamos com o Ariel e o resto do pessoal e eu fumei. Talvez não devesse ter fumado, pois fiquei completamente inútil. Fiquei completamente sem condições de ficar em pé sozinha. Felizmente, o Leonel, meu amor, estava lá para cuidar de mim.
Não lembro exatamente como cheguei em casa. Nem como dormi. Só sei que acordei às 3h da manhã e, após o Leonel também acordar, eu me redimi.
Hoje, Dia dos Namorados, vamos passar o dia juntos e, depois, vamos para o show da Panch. Estou mais confiante para fazer este show.
Good luck for us...

E tenham todos um ótimo dia dos namorados...ou dia dos encalhados ;D


Kisses ;*

segunda-feira, 8 de junho de 2009

No More

Família Manson



Foi-se o tempo em que se faziam favores e boas ações de graça. E também foi-se o tempo em que se retribuiam favores. A boa vontade das pessoas está cada vez mais escassa e o pior de tudo isso, é que eu descobri isso dentro de minha própria casa.
De nada valeu eu ter perdido meu tempo durante uma madrugada inteira estudando português com meu irmão. De nada valeu eu ter ficado até as 6h da manhã ensinando a ele coisas que ele ainda não havia aprendido, mesmo depois de um semestre inteiro. E o pior é que eu já havia presenciado a ingratidão dele em outros momentos e, mesmo assim, eu ainda tinha esperanças... Ainda fui pedir um mínimo favor a ele: dar, no máximo, uns 100 passos até uma farmácia na esquina para comprar água oxigenada. Se eu não tivesse acabado de sair do banho e estivesse vestida, eu até iria; resolvi pedir a ele.
Depois dessa e outras situações, fico pensando e me lembrando das pessoas que disseram que não valia tanto a pena dar tanto valor às amizades, pois, no final, eu só teria a minha família para poder contar com. Um irmão que não demonstra o mínimo de afeto, é extremamente desagradável, é completamente ingrato e não mexe um dedo para me ajudar; uma mãe que dá razão a este irmão sob qualquer circunstância, que também não demonstra o mínimo de afeto por mim; e uma vó que apenas não quer problemas para ela, ou seja, eu. É... Se esta é a família com que eu poderei contar no final, eu estou muito fudida... e mal paga.
Agora, estou perdendo um monte de tempo da minha tarde por causa da má vontade das pessoas. Do meu irmão, por não poder sair e da farmácia por demorar tanto.


Felizmente, ainda tenho pessoas com quem eu posso contar. Meus amigos, que já viraram a minha família verdadeira e meu amor.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Absolutamente nada...

Talvez nunca tenha estudado, ou me esforçado tanto para o mesmo, em uma só tarde. Agora sei o porquê. Nunca fui uma aluna muito aplicada e sempre fiz apenas o mínimo para me mostrar a par da matéria. Por isso, cada vez que vou tentar estudar (sem muito esforço), não dura muito tempo e este "estudo" não resulta em nada. Nunca fui de ler textos e sublinhar o que era mais importante. Agora, estou fazendo isso. Gastando minha caneta vermelha, vou sublinhando linhas e mais linhas, mesmo não tendo absorvido nem metade de seus conteúdos. Este último fato deve-se a minha hiperatividade.
Em meio a paradigmas e sintagmas, dicotomias, sincronias e diacronias, vou conhecendo Saussure e Chomsky, e, ainda assim, não sabendo nada sobre eles e o que eles tanto estudaram. Talvez, se me conhecessem, iriam pensar que foi perda de tempo e que deveriam ter saído mais, bebido mais. Talvez tenham o feito. A realidade é que, incrivelmente, estou começando a me interessar por eles. Não sei se é um interesse sincero, ou se é apenas para não ter que repetir a cadeira da professora Jane no próximo semestre.
Logo no começo deste semestre, antipatizei com a professora à primeira vista. Como toda boa professora, não gostei dela por nos forçar a ver o quanto realmente sabíamos. Agora, no final do semestre, quando estou (acho) quase rodando na cadeira dela, comecei a admirá-la. Vi como era uma boa professora e decidi não reconhecer isso tarde demais.
É graças ao esforço tremendo que estou fazendo para tentar estudar que agora sei a diferença entre língua e fala, que sei o que é uma dicotomia, que sei quem foram Saussure e Chomsky e o que eles estudaram e porque eles não se opõem e porque suas teorias se complementam. Mesmo assim, é bem possível que, daqui a dez minutos, eu não me lembre de mais nada do que eu tenha lido e "aprendido". Mas, contra todas as minhas certezas, também sempre tem um resquício de esperança de que eu tenha guardado alguma coisa desta leitura confusa e possa, agora, me manifestar na aula. Agora, o problema nisso será se a professora resolver me forçar além do que eu acho que eu sei e eu for insistente o suficiente para me fazer acreditar que eu realmente não sei...

Será que sei, ou que não sei... Eis a questão...

terça-feira, 2 de junho de 2009

Abuso Mental

Quantas vezes já passamos por situações em que pensamos: " Mas que coisa idiota!"; quantas vezes já fomos mentalmente subestimados? Muitas vezes, somos obrigados a agüentar este tipo de abuso mental. Estamos em uma aula, e ficam tentando nos obrigar a "aprender" algo que já sabemos, ou que já estamos em um nível superior de conhecimento. E é este abuso mental que nos faz perder o interesse pelas coisas. "Quando crianças, somos obrigados a ler e escrever coisas como 'O ovo viu a uva'", dizia a professora Jane, "quando já temos capacidade intelectual para muito mais!" E eu, posso, apenas, concordar com ela. Mas, isto não se limita, apenas, à fase de alfabetização e à infância. Durante grande parte de nossas vidas, nos colégios, nos empurram textos mastigados goela à baixo e nos fazem perguntas idiotas que não nos contribuem em nada; parece que tentam nivelar o nível de inteligência das turmas por baixo, sempre deixando todos mais burros. Com isso, vamos tendo preguiça de aprender e ficamos sem vontade de fazer as coisas; sem vontade de saber, de aprender. Afinal, para que ser inteligente, saber sobre um monte de coisa, quando um rostinho bonito e um corpo legal já garantem um trabalho?
Lembro-me de quando morei no interior do estado com meu pai. Eu era preguiçosa por já ter visto quase todo conteúdo que estavam vendo; meus colegas eram preguiçosos pra aprender, afinal, muitos já tinham um trabalho garantido com os pais; e, infelizmente, até os professores eram meio preguiçosos. Muitas vezes, eu sabia mais que os professores. Meus colegas "inteligentes" eram aqueles que decoravam os textos dos livros. Agora, se fizesse alguma pergunta que exigisse um pouco mais da inteligência deles, não sabiam responder. Cheguei à conclusão de que o nível de intelectualidade do pessoal no interior é mais baixo que na capital. São realidades completamente diferentes. Lá, a inteligência parece ser algo sem muita importância. Já aqui, a situação é bem diferente. A inteligência é super valorizada para quase qualquer coisa, até para fazer amigos....

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Nosso mundo cor-de-rosa

Numa noite fria, em torno das duas horas da manhã, na rua Duque de Caxias, no viaduto da Borges, a rua estava praticamente vazia e um casal fumava seus cigarros juntinhos, como se fossem apenas um só. Sim, esse casal era eu e o Leonel. Foi a cena mais romântica, vivida por mim, de toda a minha vida! Queria muito que o tempo parasse naquele momento. Nunca amei alguém tanto assim...E nunca fui tão amada assim. Este foi o início do final do fim de semana mais perfeito que eu já tive. O fim de semana começou na quarta, para mim. Aniversário da Thalita. Passamos a noite inteira juntos. Não nos desgrudamos um segundo a partir do momento em que nos encontramos. Após a festa da Thalita, viemos para a minha casa. Fomos direto para o quarto. Tive a melhor noite! Dormimos juntos, bem agarradinhos. Acordamos juntos e tive o melhor "bom dia". Mais tarde, fomos até a casa dele e conheci a vó dele. Conversamos bastante. Depois de um tempo lá, fomos para o shopping Total. Ficamos bebendo vinho com um pessoal até a hora de nossas aulas. Dessa vez, dormimos separados. Na sexta, após a aula, nos encontramos no Bambus. A noite acabou não indo muito bem porque o Setsuna não estava muito bem e estava bêbado. Felizmente, meu amor dormiu aqui e fizemos a noite terminar muito bem. No dia seguinte, tive um "bom dia" especial novamente. Passamos a tarde cozinhando um para o outro. Ele fez o almoço; eu, a sobremesa. Digamos que tivemos alguns contra-tempos durante o cozinhar. Após almoçarmos e decidir para onde íamos, apesar da chuva, fomos até a casa dele novamente. Ficamos ali um tempo e depois fomos para o Eclipse. Após um tempão lá na frente, sem ter entrado. Decidimos voltar para casa. A casa dele! A presença da vó dele não nos impediu, mas fomos silenciosos. Foi após isso que decidi que, realmente, precisava de um cigarro. Descemos para fumar e fomos parar no viaduto da Borges, na Duque de Caxias. E esta cena, vocês já conhecem. Depois, voltamos para a casa dele e dormimos enquanto assistíamos um filme no PC dele. Ao acordar, hoje de manhã, não pudemos nos dar o nosso "bom dia" especial. Almoçamos e viemos para cá para eu trocar de roupa. Após nos enrolarmos um pouco, fomos para Guaíba para o ensaio da banda. Voltando para Porto Alegre, fomos para o Opinião dar um "oi" para o pessoal. Encontramos poucas pessoas. Não muito tempo depois, fomos embora. Este foi o final um fim de semana perfeito. E este, é o nosso mundo cor-de-rosa....