sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Trabalho ou Rock...Eis a questão

Ao abrir os olhos hoje de manhã, poucos segundos antes de a Nat aparecer no quarto, olhei para a frente e pensei: Não...
Não queria me levantar. Não queria sair da cama. Queria apenas passar o dia inteiro na cama abraçada no Rock. Ele foi lá para casa ontem de noite e não nos desgrudamos desde então. Infelizmente, tive que me levantar e tive que vir trabalhar. Durante o caminho, pensei e repensei no meu plano de ficar até um certo horário, fazer um teatrinho qualquer sobre estar mal e voltar para casa. Mas, então, cheguei aqui no trabalho. Muitas coisas para fazer, muita gente para atender e muitos que iriam ficar muito mordidinhos se eu não aparecesse. Então, resolvi ficar. Felizmente, quando há trabalho, não paro muito para pensar no quanto posso ficar entediada aqui, e o tempo passa mais rápido. Então, espero ter bastante trabalho para poder voltar logo para casa e para os braços do Rock.
No ônibus, vindo para cá, fiz uma descoberta muito legal. Uma mulher sentou do meu lado e começou a ler uma revista que me chamou muito a atenção. Tinha imagens legais, falava sobre vários vícios e tinha um monte de coisas interessantes e engraçadas. Quando ela chegou no final da revista, descobri que ela havia sido feita pela galera do Jornalismo de alguma faculdade que eu não lembro qual era. Assim que saí do ônibus, passei por uma velha, que não fez questão nenhuma de ser discreta e girou o corpo inteiro para me olhar, e depois ainda virou e olhou de novo. Nesta segunda olhada, eu mostrei meus dentes num sorriso muito debochado e ela me olhou com uma expressão de mistura de medo com raiva. Segui andando bem feliz, afinal, sou extremamente megalomaníaca, egocêntrica e narcisista.
No trabalho, eu consigo me divertir e me extressar, praticamente, ao mesmo tempo. Enquanto pessoas legais e simpáticas vêm falar comigo, também vêm os afetados, mal-comidos e os que, simplesmente, não tem mais nada para fazer além de ficar me ligando e me incomodando. Estes, eu mando a merda por dentro, e os outros, faço tudo sem problemas e sem reclamações.
Minha sala é o caos puro. Arquivos, pastas, partituras, bilhetes e mais um monte de tralha espalhados pelas mesas, estantes e até no chão. Graças à isso, me sinto em casa. Gosto de uma bagunça. E nessa bagunça, vegeto, trabalho, escrevo, desenho e ouço muuita música pois, sem ela, não sobrevivo.

Talvez eu dê mais notícias mais tarde. Até então, me despeço.

Kisses! ;*

Um comentário: