sexta-feira, 29 de maio de 2009

I'm addicted...


Como uma garota "do mal" tenho meus vários vícios. Mesmo assim, ainda consegui arranjar mais um. A droga mais forte que eu já experimentei, Me viciou no momento em que experimentei. A única droga que pode realmente me levar a morte. Talvez não no sentido literal...O nome? Leonel. Estou amando... Não achei que isso fosse mais possível. Depois de me atirar de cabeça várias vezes e acabar estatelada no chão, já havia desistido um pouco do amor. Acabei ficando com medo de me apaixonar de novo. Fiquei com medo de me machucar. Mas, agora, esqueci o medo, e me atirei de cabeça e estou ganhando velocidade. A cada dia que passa, estou mais apaixonada. Espero que dure... Sim, eu sempre serei pessimista e, por mais que eu esteja amando e feliz, eu sempre vou pensar no pior. Na maioria das vezes, evito de pensar isso por que quero aproveitar este meu romance. Somos muito parecidos, temos gostos quase iguais e nós dois nos atiramos de cabeça com tudo nesse relacionamento. Ambos vindo de situação semelhante. Ambos canalhas. E os dois não conseguiram ser um com o outro.

Para quê sermos canalhas se já temos um ao outro?


Voltei a ser uma idiota. Pareço uma retardada. Passei a estar abestalhadamente apaixonada.


Serei, para mais um vício, conscientemente burra. Assim como todos os fumantes, todos os apaixonados...

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Happy fuckin Ending

Apesar de estar meio receiosa quanto ao jantar com a minha mãe, juntei minha coragem e boa vontade e fui. Foi bem melhor do que eu imaginava. Tivemos uma noite extremamente agradável. Bebi um monte de sake e me soltei. Comentei sobre quase virar lésbica, sobre estar perdidamente apaixonada pelo Leonel, sobre a festa de amanhã (hoje) e mais um monte de coisa. Comemos até não poder mais. Obviamente, depois de jantar, eu e o Telmo (meu padrasto) saímos para fumar um cigarrinho pós-comida. Com isso, ficamos conversando com um dos garçons que já nos conhece há muito tempo. Ficamos conversando sobre música. Estava tudo bem até chegarmos no posto, onde minha mãe deixa o carro. Meu irmão estragou tudo. Quer dizer, só o meu humor. Ele tinha que dar uma de idiota imprestável que ele sempre é. Mas, relevaremos.
Conversando com a minha mãe e o Telmo, concluí que fazia mais de dois anos que eu não jantava com eles no Sakura, restaurante japonês em que a gente sempre janta quando há um aniversário ou alguma comemoração, já que é meio caro. Me surpreendi. Não ia lá desde antes de eu pintar o cabelo de azul.
Em casa, fui direto para o PC, claro. Conversei um monte com o Leonel sobre os problemas que encararemos ao ficarmos juntos. Diga-se de passagem, Zé e Márcio. Como falei para ele, acho o Zé um cara muito legal, mas ele está agindo feito criança e eu não poderia me importar menos com ele. E o Márcio, simplesmente nunca me importei. Não quero que meu passado interfira em meu presente.
"Minha baixinha"... É assim que ele me chama muitas vezes. E eu adoro! Normalmente, não ficaria muito contente com o fato de me chamarem de baixinha, mas, fazer o que, estou perdidamente apaixonada. A fool completely in love...
Agora, faltam algumas horas para vê-lo. Por mais que eu queira que essa horas passem voando, eu sei que o tempo vai durar uma eternidade até poder vê-lo. Quero que as horas passem voando até ele chegar, e depois, o tempo pode parar. Passaria a eternidade com ele.
Ainda faltam, pelo menos, 19 horas para o nosso encontro. T.T
Vou enlouquecer até lá...
Certamente, vou esperar ansiosamente por ele.

Agora, continuarei em meus devaneios de garota apaixonada e deixarei-os.


Kisses! ;*

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Love...Pain

O que fazer quando a pessoa que, por natureza, deveria te amar, simplesmente parece querer se livrar de ti e não parece fazer questão nenhuma de demonstrar algum carinho sequer?
Sempre deixei bem claro, a todos a minha volta, que eu não gostava de minha mãe. O problema é que isso é uma mentira. Muitas vezes, gostaria de poder odiá-la. Algumas vezes consigo, mas não é sempre. O problema é que, por mais que ela me trate mal e não demonstre qualquer tipo de carinho ou interesse em mim, eu sempre acabo tentando ir atrás dela em busca de algo que eu sei que ela não vai me dar; vou em busca de alguém que ela não é: minha mãe.
Durante toda minha adolescência, via minhas colegas e meninas da minha idade felizes com suas mães amigas e companheiras e ficava pensando: "Por que a minha mãe não é assim? Por que ela não pode ser assim?" ela boicotou toda e qualquer tentativa que eu fiz de nos aproximarmos e qualquer possibilidade do mesmo. Ela sempre teve o dom de acabar com a minha felicidade com apenas uma palavra, ou até com sua simples presença.
Cresci e ela continua a mesma. Fria, cínica, falsa, mentirosa, hipócrita e o mais longe possível de qualquer definição da palavra "mãe". Para mim, pelo menos. Pois parece que, para o meu irmão, ela é a melhor mãe que tem, afinal, ele sempre defende ela e vice-versa. Agora, e eu? Quem me defende? A quem eu posso recorrer quando preciso de ajuda? Meus amigos. Meus queridos amigos. Todos aqueles que me conhecem melhor que ninguém, melhor que minha própria mãe. Ela sempre reclamou que eu dava mais valor às amizades do que à família. Mas como eu poderia fazer isso, quando a minha família nunca me apoiou e, ao primeiro sinal de problema, me mandava embora?
Sei que estou parecendo me fazer de vítima, e talvez esteja, mas é assim que eu vejo as coisas com minha mãe. Aprendi isso com ela. Me fazer de vítima... É extremamente desagradável pensar que, uma das poucas coisas que aprendi com ela, seja uma das coisas que eu mais odeio quando faço e quando outros fazem.
Cada vez que eu ouço alguém dizer que sou parecida com ela, me sinto triste e com muito ódio. Odeio ela. Não odeio. Queria poder odiá-la.
Apenas queria que ela fosse minha mãe.
Às vezes, fico pensando se não fui adotada. Talvez me tranqüilizasse mais se fosse. Entenderia melhor, talvez.
Mencionei tudo isso pois amanhã é aniversário dela, e eu irei jantar com ela. E não sei se realmente quero fazer isso, pois tem muita chance de a noite ser arruinada com alguma coisa. Só de pensar nela, fiquei completamente deprimida e comecei a surtar.

Estou completamente confusa e só quero que esses dias passem logo e que chegue logo quarta-feira...

Ah, Redenção...

Agora, sem estar sob o efeito de álcool e maconha, em condições para escrever, vou contar sobre meu domingo. Aparentemente, não tem como não ter, pelo menos, um dia de putaria no meu fim de semana. Geralmente, é na sexta, mas dessa vez, foi no domingo. Após muito tempo sumida, fui para a Redenção. Encontrei o pessoal de sempre por lá, inclusive o Setsuna e o Gui. Após um tempinho por lá, apareceu o Leonel. Rapidamente, ele saiu para fumar. Enquanto eu esperava por ele, encontrei o David com um pessoal que eu não lembro o nome e o Gian. Ficamos conversando durante um tempo, enquanto eu bebia cada vez mais vinho. Fazia tempo que eu não me embebedava num domingo. Voltei para o outro pessoal, para esperar pelo Leonel. Fazer o que, né? Estou apaixonada... Mais tarde, ele apareceu. A partir daí, não nos desgrudamos mais. Um tempo mais tarde, fomos para o Olaria com o Setsuna e a Isa. Achamos um cantinho para sentar na frente do Zaffari e continuamos a agarração. Quando todos já estavam indo embora, levamos o Setsuna na parada e voltamos. Ficamos em uma parada na Lima com um outro pessoal. Lá, acabei ficando com a Pricila, uma guria que tava lá e cuja mulher não quis ir para a casa dela. Com isso, ficamos e quase transamos na rua mesmo. Todos os homens que estavam junto tentaram participar; o único que permitimos foi o Leonel. Depois de um certo tempo, os caras pareciam ter nos deixado em paz... inclusive o Leonel, que era o único que não precisava. Quando vi que os outros haviam saído e ele estava lá sozinho, parei na hora e voltei para ele. Após isso, começamos a ir em direção a minha parada. O pessoal todo nos acompanhou, mas não ficaram na parada com nós. Isso foi bom. Pudemos ficar mais um tempinho juntos, até chegar o ônibus.
Felizmente, ao chegar em casa meio bêbada, minha mãe não estava aqui. Com isso, mesmo já bêbada, fumei um. Isso me deixou completamente inutilizada. Com isso, fui dormir cedo.
Agora, tenho que tentar ler dois textos enormes de Lingüística para a aula de hoje, para não ser massacrada pela Jane.



Kisses! ;*

Maldita - Anatomia


Eu me fechei na escuridão
Sangrento era o corpo em minhas mãos
Comprei a arma só pra te assustar
Minha intenção não era de te matar
Eu a arrastei até o cemitério
Seus olhos brancos eram cadavéricos
Me fechei na escuridão
Eu lavei o sangue seco nas minhas mãos
O que eu fiz é algo tão intenso
Eu precisava saber como ela era por dentro
O que eu fiz é algo tão intenso
Eu só queria saber como ela era por dentro
Sinto o remorso quer me sufocar
O cheiro de morte infestava o lugar
Comprei a arma só pra te assustar
Minha intenção não era de te matar
Eu a arrastei até o cemitério
Seus olhos brancos era cadavéricos
Mostrei a puta o que se cava enterra
Joguei ela no chão e abri suas pernas
O que eu fiz é algo tão intenso
Eu precisava saber como ela era por dentro
O que eu fiz é algo tão intenso
Eu só queria saber como ela era por dentro
Eu vou amar você pra sempre
Eu sei, eu sou doente
Eu vou amar você pra sempre
Não precisa me dizer que eu sou doente
Eu sempre achei você demais
O meu problema era com seus pais
Mostrei a puta o que se cava enterra
Joguei ela no chão e abri suas pernas
Sinto remorso quer me sufocar
O cheiro de morte infestava o lugar
Seu nome era necrofilia
Minha percepção de amor é doentia
Minha percepção é doentia


A música que eu mais tenho ouvido desde ontem...

domingo, 24 de maio de 2009

Oh fuck!

"Oh fuck!" foi uma das primeiras coisas que pensei depois de acordar. Depois de lembrar da noite de ontem. Estou prestes a cair num precipício sem fim e, provavelmente, vou me atirar de cabeça. Caindo por um caminho que já conheço e sei que sempre acabo esborrachada no chão ou outra pessoa se machuca. Yes, I'm falling in love again. Vou tentar ir com calma, muita calma. O problema é que não sou a pessoa mais conhecida por ir com calma. Isso acaba me deixando completamente desnorteada, pois ao mesmo tempo que quero isso porque é bom, não quero para poder ser livre e ficar longe o suficiente das pessoas para não me machucar. Este é o problema de achar alguém parecido comigo. Acabo me identificando e me apaixonando. E maior problema de tudo isso é que não estou fazendo nada para impedir que isso aconteça; muito pelo contrário, estou indo em direção a isso.
Hoje (sábado), fui tatuar a Thalita novamente. Tínhamos que terminar a tattoo dela. E, já que nenhuma das duas tinha muito o que fazer no momento, resolvemos fazer a tattoo. A partir do momento em que decidi isso, as coisas começaram a ficar caóticas. Peguei um ônibus para ir até a PUC para, depois, pegar outro ônibus para ir até a casa da Thalita. No segundo ônibus, dei as coordenadas que a Thalita havia me dado, que eram um tanto vagas. Ou talvez eu não tenha conseguido me expressar direito para o cobrador. No fim, acabei caminhando algumas quadras pensando em como iria matar a Thalita até achá-la. Esqueci a idéia. Acabamos não terminando a tattoo, pois minha máquina se rebelou contra mim e a Thalita estava começando a não agüentar a dor. Paramos e fomos comer. Como sempre, eu acabo parecendo uma morta de fome na casa dela, já que me alimento tão mal. Depois do lanche e de um pouco de conversa com a mãe e o padrasto dela, que chegaram depois, fomos para o quarto dela. Enquanto ela fazia as unhas, eu conversava com o Leonel no msn. Acabei me abrindo completamente. Depois, fiquei pensando se deveria, realmente, ter feito isso. Mas, como sempre, esperei ele falar algo do tipo antes de me abrir. Após alguns relacionamentos falhos, aprendi algumas coisas com muitos erros. Após a longa conversa com o Leonel, vim para casa. Esta foi a pior viagem de ônibus que já fiz em toda minha vida. Algumas paradas depois de onde eu tinha entrado, entrou um bando de guris e mais um monte de gente para ocupar todos os lugares do ônibus. Com isso, restou apenas um lugar perto de mim para uma praga se sentar. Foi aí que conheci a metralhadora de palavras humana que era completamente incoveniente. Um guri de 17 anos que, assim que se sentou, ascendeu um cigarro do meu lado. Durante todo o tempo, me fingi de cega para ver se passava despercebida. Mas, é claro que Murphy está sempre do meu lado. Ele me viu. Com isso, ele não me deixou em paz até descer na João Pessoa. Ele passou quase toda viagem tentando me trovar. Por mais que eu cortasse ele, a criatura simplesmente não parava de falar. Até, indiretamente, ameacei de bater nele. Não adiantou. Nem dizer que eu era lésbica fez ele parar. Tudo que eu mais queria era chegar logo em casa. Foi a viagem mais longa que eu já fiz. Assim que desci do ônibus, fui o mais rápido possível para casa. Precisava desabafar com alguém. Leonel e Thalita. A Thalita deu algumas risadas enquanto eu queria promover uma chacina. O Leonel se mostrou preocupado. Infelizmente, meu MSN resolveu enlouquecer de vez e não estava mais conectando. E o mais incrível é que a internet não havia caído. Só não conseguia acessar o MSN. Mais um motivo para eu surtar. Este foi o terceiro momento "Oh Fuck!" do dia. Nem preciso dizer qual foi o segundo. Agora, quando, finalmente, cosnegui entrar no MSN, não havia mais ninguém lá. E quando eu digo ninguém, é ninguém mesmo! Isso nunca havia acontecido antes. Simplesmente, ZERO pessoas online. Acho que fazia tempo que eu não tinha um dia que tivesse começado tão bem... e terminado tão mal.
Como uma boa geminiana, meus pensamentos estão se contradizendo. Talvez eu tenha múltiplas personalidades. Todas juntas em uma bagunça. Primeiramente, fico feliz de, talvez, estar me apaixonando de novo. Depois, vem um pensamento em mente: "I'm a fuckin fool!" E assim, vou me debatendo a noite toda à procura de um equilíbrio de pensamentos. E, como bom ser humando, nunca estou contente com a situação do jeito que está. Se estou solteira, fico carente; se estou casada, fico curiosa. E, quando estou apaixonada, morro de medo. Medo de me doar por inteiro, como sempre, e não ser correspondida; medo de fazer alguma merda; medo de criar muitas espectativas e me estatelar no chão. E é assim que vou me enlouquecendo aos poucos. Me fazendo piorar a cada dia e pensar, cada vez mais: "Eu preciso de terapia urgentemente!"
O problema de eu pensar nisso é que perdi um bom pedaço da minha confiança em terapeutas de qualquer tipo. Já passei por psiquiatras, uma psicóloga e um psicanalista. Nenhum viu muita coisa de errado comigo. Uma, era falsa, discimulada e mentirosa; outro, simplesmente não me inspirava nenhuma confiança por ter uma aparência de nada ambicioso; outro, simplesmente não respeitava os pacientes; outra, não tinha horário para mim e achou um problema que, na verdade, era outro; e a última, uma caça-níqueis que não iria resolver nada. É por isso que prefiro conversar com meus amigos. Eles me vêem todo dia e sabem como sou. Não preciso contar toda minha vida para que eles vejam quando estou com algum problema. Eles não me analisam, apenas me ouvem e me ajudam.
Estou completamente estressada com tudo, estou surtando cada vez mais, não paro acionar meu sistema de defesa auto-destrutiva (pensar em qual seria a maior merda para fazer agora e ir atrás de fazê-la). Isso geralmente acaba comigo ficando bêbada sozinha em casa, parecendo uma alcóolatra. Talvez eu esteja rumando por este caminho, ou talvez esteja, simplesmente, completamente perdida neste mundo. Até resolver tudo isso, eu arranco todos os cabelos de minha cabeça.
Num momento em que eu estava prestes a desistir dos homens, apareceu o Leonel para me fazer´dar um último voto de confiança nos homens. Aos poucos vou perdendo minhas esperanças em tudo. Já perdi as esperanças em terapeutas, minha mãe, grande parte da minha família e em muita gente.
Confuso e deprimente do início ao fim, este post foi simplesmente um desabafo. Foi extremamente necessário. Era o que eu mais precisava. Até não me importo se ninguém ler, só precisava tirar isso da minha cabeça. E, mesmo assim, continuo no mesmo estado em que me encontrava quando comecei: completamente confusa, com medo, com um pouco de raiva (não sei exatamente do quê) e, simplesmente, num estado de "sei la". Basicamente, não sei o que estou sentindo, o que estou pensando realmente; não sei o que estou fazendo por aqui. Ao mesmo tempo, penso: "Bobagem!"
Definitivamente, preciso ir para a Redenção depois. Não lembro que horas comecei a escrever, mas já são 4:10 da manhã e não tenho um resquício de sono. Poderia passar a noite inteira escrevendo tudo que vem a minha mente sem realmente pensar nisso. Talvez este seja o tal "Fluxo de Consciência" que o Kiefer tanto falou. Simplesmente despejar palavras em uma folha (ou monitor).
Já que voltei a pensar, fico por aqui.

sábado, 23 de maio de 2009

It's Friday Night

Como começar a contar sobre esta noite... Pelo começo, talvez. Ou, quem sabe, pelo final.
Não faz muito tempo, cheguei em casa com os pés doendo de passar a noite com botas de salto alto, tirei a roupa e fechei um baseado para fumar enquanto escrevo ouvindo Led Zeppelin. Eis o final.
Agora, o começo.
Cheguei mais cedo na PUC e fui jogar sinuca com a Aline, a Thalita, o Anilton e o Teixeira. 3x0 para mim e a Aline. Foi divertido. Infelizmente, tivemos que parar de jogar para assistir a aula da infeliz mal-comida da Sissa. Após o intervalo, a aula foi bem curta. Com isso, eu, a Aline, o Anilton e o Igor fomos jogar sinuca. O Igor não jogou e ficou só assistindo. 22:50 peguei o T9 com o Álvaro (ele parece o motorista dos Simpsons). Após ter que caminhar um pouco por termos passado da parada, cheguei na frente do Porão do Beco. Estava extremamente empolgada... até chegar na porta. Precisava ter nome na lista para entrar ou só poderia depois da meia-noite. Por muita sorte, um cara conseguiu fazer com que eu e duas meninas, que tiveram o mesmo problema, pudéssemos entrar. Estava ansiosa e com medo. Tinha medo de ficar sozinha. Achei o caminho do bar e fui pegar algo para me acalmar e me soltar. Whyski com guaraná. Como ainda não havia acabado o coquetel para a inauguração de uma revista, pude beber de graça. Bebendo, fui a procura de um canto para ficar até me soltar. Achei e fiquei ali a festa inteira. De toda a análise que eu fiz do local, achei duas gurias bonitas e possivelmente gays. Após juntar um pouco de coragem, cheguei na primeira. Hétero. Tudo bem... Voltei para meu canto e comecei a procurar a outra. Achei. Não tive coragem e ela sumiu. Tentei me soltar um pouco e comecei a dançar quase parada. Quando a achei de novo, levei alguns segundos criando coragem e fui até ela. Antes que eu pudesse falar qualquer coisa, ela virou a cara. Vadia! Decidi que não ia conseguir nada e resolvi ir embora. Saindo, pensei em ir para casa... Mas é claro que eu tinha que dar uma passadinha no Bambus antes. Bye bye casa. Desta vez, o pessoal estava lá. Encontrei até o Zé. Não foi muito agradável, principalmente depois do episódio do Manara. Não me importo que ele me odeie, mas não suporto a idéia de ele estar brigando com o resto do pessoal por minha causa. Comecei a conversar um monte com o Leonel. Após alguns irem embora, fui com os guris para a Cidade Baixa. Após uma longa busca por mais bebida, acabamos na frente do Opinião. Compramos uma cachaça e um refri e fomos nos sentar na frente do Opinião. Após muita conversa, o Leonel finalmente me beijou. Acabei passando a noite toda com ele. E foi muito bom. Fazia tempo que eu não ficava com alguém que me fizesse querer passar uma noite juntos. Ficamos juntos até as 6:30 da manhã. Ele esperou o ônibus comigo, mas não veio para cá. E o resto da história vocês já sabem.
No fim, foi uma noite completamente inesperada e divertida. Saí de casa pensando que iria ficar alguma menina e levá-la para casa, e voltei depois de ter ficado com um cara muito legal e pensando se deveria, ou não, tê-lo convidado para vir comigo.
Bom, fica a dúvida...
Agora, tenho mais uma dúvida: dormir ou não dormir?
São quase 8h da manhã de sábado, mas para mim ainda é sexta. Depois tem ensaio da banda. Só não sei que horas...

Completamente perdida no mundo, me despeço.
Até a próxima.


Kisses ;*

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Just DIE


Isso mesmo. Apenas, MORRA!

Hoje foi o dia de eu querer matar todos. O dia até que começou bem. Acordei as 8h da manhã e não dormi mais. Assim que acordei, vim para o PC. Passei a manhã baixando músicas e a tarde baixando os episódios de The L World. Adorei! O problema é que tive que parar de assistir para ir para a aula. Normalmente, eu gosto da aula de quinta, mas hoje não. Tínhamos uma "prova" de Escrita Criativa. Tínhamos que escrever uma crônica sobre qualquer coisa. A única coisa que tinha em mente era lesbianismo... Então, escrevi sobre homossexualismo. O texto ficou uma bosta! Saí da aula tri estressada. Para desestressar, fui fumar com o a Aline, o Marquinhos, o Anilton, o Lucas e, infelizmente, a Alícia. Logo em seguida, o Lucas foi para a aula e ficamos nós. Resolvemos ir jogar sinuca. NUNCA MAIS EU DEIXO A ALÍCIA JOGAR! Ela é completamente retardada. Já sabia disso, mas hoje ela se superou. Ela estava insuportável. É uma débil mental. Não havia uma vez que eu falasse com ela que eu não chamasse ela de animal ou besta. Eu estava puta da cara e não estava nem aí. Queria quebrar todos os tacos do bar na cabeça dela. E depois, enfiá-los no cu dela. Sim, estou ficando estressada só de lembrar.

É incrível como me irrito facilmente com as pessoas. Principalmente as burras. Odeio gente burra. Pensem o que quiserem, mas eu estou irritada e falarei o que quiser.

Estou planejando levar a Thalita ao Porão do Beco amanhã... Afinal, eu quero ficar com alguma guria e lá é o melhor lugar para isso. E, com ela, não vou ir sozinha e assim, já fica o presente de aniversário dela: eu pago as coisas para ela. O que eu não faço por uma compania...


Agora, estou meio sem idéias do que escrever... Então, deixarei-os aqui e irei assistir The L World. ;D




Lesbian Kisses ;*

quarta-feira, 20 de maio de 2009

It's all just fuckin luck


É, foi tudo pura sorte mesmo. Hoje, graças a minha atitude de sempre de não me manifestar nas aulas, me salvei de ser humilhada e esculachada pela professora Jane na aula. Para começar, dormi a tarde inteira e acordei às 6:10. Logo, pensei: "Putz! Vou me atrasar!" Acho que em menos de 10 minutos eu me arrumei, peguei minhas coisas, saí e peguei o ônibus que, por acaso, não estava lotado e foi bem rápido. Com isso, consegui chegar, exatamente, as 7h na PUC. A primeira aula seria a da Jane. Felizmente, eu tinha levado os textos que eu não havia lido e que seriam o tema de um trabalho hoje. Como sempre, por mais que eu tenha certeza de que eu irei mal, eu nunca me desespero e nunca pareço preocupada. Primeira tarefa, fazer uma pergunta sobre o texto. A situação estava tão crítica que tive que pedir ajuda para elaborar a pergunta; sinceramente, eu não saberia responder a minha própria pergunta. Após todos terem entregado, ela começou a nos mandar escolher números; de 10 a 20, de 1 a 10, 15 a 25...Foram, acho, 10 números e, em nenhum momento, eu me manifestei. Muita sorte. As pessoas que haviam acertado os números, começaram a ser chamadas para responder algumas das perguntas que haviam sido feitas. Espero conseguir me preparar melhor para a próxima aula.

No intervalo, "momento drogas". A Aline e o Marquinhos me chamaram para fumar. O Igor acabou indo junto, apesar de não ter fumado e encontramos o Anilton no caminho. Foi bom o Igor ter ido junto; assim, não tive que entrar na aula sozinha. Na aula de LIBRAS, consegui entender um bom pedaço de uma história toda sinalizada pela professora, mesmo estando chapada. Durante grande parte da aula, fiquei deitada encostada no Igor. Eu gosto de ficar assim. Cheguei à conclusão de que gosto de ficar assediando os caras que eu tenho certeza de que não vão se aproveitar disso e não vão fazer nada.




Bastante espaço para tenham uma noção de quanto tempo se passou desde o último ponto e agora. No momento, estou completamente chapada. Já havia até esquecido que estava escrevendo aqui ainda.

Bom, no meu atual estado, eu não tenho condições de continuar. Então, me despeço por aqui.



Very high Kisses! ;*

terça-feira, 19 de maio de 2009

Mais uma noite por aqui


Mais uma noite na faculdade usufruindo da internet gratuita.

Finalmente está chegando o frio gostoso do inverno do sul. Com isso, as pessoas começam a usar mais roupas, se arrumar mais e todos ficam mais chiques. Parece que com o inverno, estão aparecendo pessoas mais bonitas também. Hoje, já encontrei várias pessoas bonitas; inclusive, amigos de tempos que sempre tive uma certa atração. O maior problema do inverno é o notável aumento do romantismo no ar. A começar pelo fato de o Dia dos Namorados ser no inverno. O frio também torna os cobertores mais convidativos e os 5 minutinhos a mais na cama irresistíveis. Quando começa o inverno, a primeira imagem que passa pela cabeça das românticas irremediáveis (eu) é a de um casal encolhidinho debaixo dos cobertores com uma garrafa de vinho por perto. Esta é a única desvantagem de estar solteira. Todo este romantismo me fez lembrar do filme que assisti hoje a tarde: A Família Addams.

Sei que devem ter pensado: "Como assim?!" Mas é a mais pura verdade. Pensem em Gomes e Mortícia Addams. Não há casal mais bonito que eles. Os dois são extremamente amorosos um com o outro. Gostaria de ser a Mortícia de alguém e ter meu Gomes querido. Certamente, teria prazer em ter os dois filhos que eles tem. Quer dizer, acho. Pois não tenho, realmente, intenção de ter filhos.

Enquanto escrevo, todo o pessoal daqui está em minha volta ouvindo Mötley Crüe, conversando, comendo bolo e, eu e as meninas, babando no Guto, meu amiguinho lindo de tempos. Quem sabe, agora eu pego ele. No intervalo, vamos jogar sinuca.


Sem mais nada para falar e a fim de prestar atenção nas conversas do pessoal, vou me despedindo por aqui.



Kisses! ;*

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Home at last!


Finalmente. Home, sweet, home. Fui ter esta alegria apenas as 3h da tarde de domingo. Fui para casa num ônibus tranqüilo, completamente chapada, com a garganta doendo a ponto de não conseguir engolir nada sem dor, e a cabeça torrando no sol do início da tarde. Deste ônibus, tive que ir para outro. Mas antes, tive que caminha um pouco e subir uma lombinha. Coisas que eram, praticamente, impossíveis no estado em que eu me encontrava. Mas, consegui. Neste degundo ônibus, torcedores. O ônibus estava recheado deles. Colorados. No outro dimingo, foram gremistas. Mas sempre acabo encontrando eles quando volto para casa mais cedo num domingo. Normalmente, não os veria por estar ocupada demais enxendo a cara na Redenção e trovando alguém. Mas, como já faz um tempinho que não vou para lá, não tenho mais feito isso. Na Redenção, claro. Continuo fazendo isso em todos os outros lugares em que vou. Eu sei que isso me faz parecer uma puta alcoólatra, mas que se dane! Bom, continuando minha saga para casa. Assim que pulei fora do ônibus, voei direto para o Zaffari. Eu estava de larica e não havia comido nada o dia inteiro... E eram 3h da tarde! Então, fiz minhas pequenas compras e rumei para casa. Finalmente! Cheguei aqui, me atirei no sofá, já que não teria chances de chegar perto deste PC. Depois de comer, acabei capotando no sofá. E é bem assim que tenho passado meus dias: comendo e capotando no sofá durante o dia inteiro. Tudo por causa desta maldita gripe!

Já faz um tempo, andava com uma idéia para fazer um conto. Utilizar todos os cliches que já apareceram em filmes ou livros e fazer uma história cliche do início ao fim. Foi só hoje que eu me dei conta de que já fizeram isso em um filme. "Não é Mais um Besteirol Americano" é, talvez, um dos filmes mais estúpidos que verás, mas até que a idéia é boa. Se for analizar por este ponto de vista da crítica de outras comédias românticas adolescentes, até que é um filme bom. Com personagens extremamente estereotipados, ele passa por filmes como "10 Coisas que Odeio em Você", "Nunca Fui Beijada", "Segundas Intenções" (na verdade é um filme bom, mas estragaram o final com o romantismo e vitória do bem) e vários outros que não vou me lembrar agora. Muitos não irão gostar do filme por causa de seu humor negro e estúpido que predomina o filme inteiro.

Amanhã, mais aulas. Estou curiosa para saber qual vai ser o resultado da prova de LIBRAS, já que é bem provável que todos tenham tido a mesma nota.



Good bye for now, babes.



Kisses ;*

sábado, 16 de maio de 2009

Far far away...from home

Sim, ainda estou viva. Só que minha vida andava meio morta. A começar pela gripe. Agora, melhorando, vou voltar a ter historinhas pervertidas (como disse a Thalita). Ontem, aula muito chata de Sociedade, Cultura e Literatura com a famigerada mal-comida da Sissa. Depois da aula, ia ter festa no Cabare do Beco. Acabei não indo por falta de compania. Desistindo da ida ao Beco, resolvi ir ao Bambus, pois lá era garantido que eu ia encontrar bastante gente conhecida, certo? ERRADO! Cheguei lá e o lugar estava vazio. Bastou eu sentar um pouco e esperar alguém chegar que chegou. Meus salvadores again. Rúbia, Diego, Daiana e Gordo. Desta vez, não bebemos muito e não teve putaria. Em compensação, fumamos um monte. Eu, principalmente, depois que a minha tosse infernal passou. Adoro passar o dia constantemente chapada com eles. É muito divertido.
Agora, com meu novo filho, meu notebook, comecei a escrever um monte. Já comecei a escrever um conto e terminei outro muito rapidamente e sem nada de álcool ou qualquer outra forma de inspiração. Desse jeito, vou ter bastante contos para apresentar o Kiefer logo, logo.
Acabo de notar que ainda não expliquei o porquê do título. Este deve-se ao fato de eu estar realmente bem longe de casa. Ainda estou na casa do Diego e da Rúbia. Estou aqui desde ontem a noite. Comemos pipoca, ficamos jogando e conversando um monte como sempre. Hoje, novamente, limpamos a casa.
Acho que vou acabar enlouquecendo de vez.
Ao mesmo tempo em que penso em permanecer solteira e sempre pronta para qualquer putaria, penso em arranjar uma namorada para mim. Dependendo, eu até viro lésbica de vez, para a enorme alegria do meu pai. Ele é meio perdido. Acho que ele não sabe nem que eu sou bi. Ou talvez saiba e apenas não comente nada. Mas ele não é o único. Apesar de eu quase usar uma placa escrito "SOU BI" pendurada no pescoço, muita gente ainda não sabe disso. Cada vez que encontro uma dessas pessoas, me surpreendo do desconhecimento delas por eu estar sempre escancarando este fato.
Enough about me.
Breve momento para pensar: "Ué, por que?". Afinal, eu adoro falar de mim.
Mal posso esperar para terminar minha tattoo. E também para fazer muitas outras.
Amanhã, parque! Isso, se não chover e o pessoal não desistir na hora.
Enquanto espero este dia passar, vou me chapando cada vez mais. Talvez, até não conseguir mais mexer meus braços.
E agora, me dispeço.

That's all folks!


Stoned kisses ;*

terça-feira, 12 de maio de 2009

I am big!


"Eu SOU grande! Os filmes é que ficaram pequenos!" Essa é uma as falas iniciais do filme "Crepúsculo dos Deuses", dita por Norma Desmond, a atriz do cinema mudo que estava praticamente esquecida. Não cheguei a assistir o filme por inteiro, afinal, enquanto eu escrevo, ele continua rodando. Mas, como dormi em uns pedaços, desisti de assistir.
Antes, estava morrendo pela garganta; agora, como se só esta já não bastasse, estou morrendo, também, pelo nariz. Maldita gripe!
E, para piorar mais ainda a situação, minha boca está num estado lastimável que, provavelmente, me impedirá de sair de casa hoje. Tudo por causa de uma maldita barba mal-feita.
É... Acho que virarei lésbica mesmo. Mulheres, a princípio, não tem barba. Além de que, definitivamente, são mais bonitas. Mulheres tem o dom natural para serem atrizes. Às vezes, condeno chantagens emocionais e cenas muito dramáticas, mas, agora, fico pensando: "É demais!" É incrível como, às vezes, com poucas palavras ou nenhuma, as mulheres têm os homens aos seus pés. Somos seres poderosos. Todas nós. Algumas, porém, não sabem disso ainda, mas sempre chega o dia em que vemos como é bom ser mulher e como somos poderosas.
Bom, deixando o breve momento de puro feminismo de lado, vamos nos voltar para a surpresa que eu fiz para o pessoal da PUC ontem. Nem todos sabiam que eu iria cortar meu cabelo e ontem, cheguei lá com um enorme sorriso estampado na cara e com meu moicano cor-de-rosa. A maioria das pessoas gostou. Ouvi os mais variados comentários. "Que doida!" Alícia; "Gostei, mas sem o moicano" Thalita; "Fico massa!" Charles e, por último, mas não menos importante: "Sei la" De quem será???
Enquanto escrevo, meu corpo inteiro dói, minha cabeça parece que vai explodir, não tenho força nenhuma, mas não saio daqui. Tenho que aproveitar os poucos momentos em que estou sã aqui e meu irmão não está em casa; agora, ele monopolizou o PC de vez, já que é novo. Mal posso esperar pela chegada do meu. Nada melhor que passar a madrugada acordada fumando, escrevendo e ouvindo música.
Morrendo e sem mais idéias, me despeço como uma boa drama queen.
Uma boa semana (melhor que a minha, especialmente!) para todos!
Sick kisses ;*

sábado, 9 de maio de 2009

3 + 4 e meio

Invadindo o PC do Guto em Guaíba, resolvi escrever aqui antes de irmos para a noite.
Sexta-feira perfeita! Para mim, a melhor Metal Hard Nite que já fui. E, agora, começo a explicar o que é "3 + 4 e meio". Quatro, é o número de caras que peguei na festa e meio é porque também dei uns beijinhos no Setsuna, mas não peguei ele exatamente. E três, é o número de gurias. Duas das gurias e um dos caras, eu não lembro ou não perguntei o nome. Outro dos caras que peguei era um amigo que eu não via há dois anos, o Kira. Sempre tive interesse em beijá-lo, e ontem, consegui. Simplesmente grudei ele. Não estava nem aí! Estava ficando com quem quisesse. Acabei beijando o Johnny e a Tati juntos. Não imaginei que fosse fazer isso algum dia. Estar perto deles me rendeu vários beijos tríplos. O segundo casal que me rendeu outro beijo triplo foi um casal de gurias amigas do meu amigo Kira. Uma delas beijou ele e eu, simplesmente, falei: "Eu também quero!" e ela me beijou. Com isso, a guria que estava com ela começou a reclamar. Enquanto beijava uma, puxei a reclamona para perto de nós e as três se beijaram. Outro dos caras com quem eu fiquei acabou me rendendo uma boa companhia pelo resto da noite. No começo, achei ele meio grudento demais, mas depois, acabei gostando de estar com alguém abraçado em mim. Ao sair da festa, não pretendia transar com ele, mas na última hora, decidi levá-lo para a casa do Setsuna, onde dormi. No fim, acabamos não fazendo nada. Prefiro não comentar detalhes sobre isso por ele ser um cara legal. Fomos dormir as 9h da manhã de hoje. Às 11h da manhã, acordei com ele se despedindo de mim. Após acordar decentemente, comecei o processo de cortar o cabelo. Fiz um moicano!
Bom, agora, já é domingo, mas o post aparecerá como sábado. Entre a última frase e agora, houve um dia inteiro. Ontem (sábado) à noite, saí com os meninos da banda. Como estávamos em Guaíba, fomos para a Beira. Ficamos bebendo, conversando, tocando violão e os guris estavam tentando andar de skate. Após quase morrer de frio e dormir um pouco na rua, fomos jogar sinuca. Acordei de vez! Nada melhor que sinuca e música boa. De TNT do AC/DC, para Roots Bloody Roots do Sepultura, passando por Killing in the Name do Rage Against the Machine, e mais um monte de músicas legais. A noite acabou sendo muito legal. Depois, voltamos para casa em 7 dentro de um carro. O Maidana no colo do Lucas e do Rafa e o Diego no meu colo atrás. E na frente, o motorista e um outro amigo dos guris bem confortáveis.
Hoje de manhã, acordei as 2h da tarde para comer churrasco com o Lucas, o Rafa e o pessoal da família deles. Mais tarde, viemos para Porto Alegre. Íamos todos para a Redenção, mas, como eu estava completamente podre, pois estou ficando gripada, acabei indo direto para casa. Agora, cá estou eu, ainda podre, mas bem quietinha no meu canto sozinha, pois o meu irmão está em São Francisco de Paula com a nossa mãe. Espero que eu melhore um pouco até amanhã.
Sem mais muita coisa para falar, vou ficando por aqui.
To hell with all of this!
Kisses babes ;*

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Um Lugar do Caralho


Eu preciso encontrar um lugar legal pra
Mim dançar e me escabelar
Tem que tê um som legal, tem que tê gente legal
E tê cerveja barata! Um lugar onde as pessoas sejam mesmo a fudê,
Um lugar onde as pessoas sejam loucas e super
Chapadas
Um lugar do caralho

Sozinho pelas ruas de São Paulo eu quero achar
Alguém pra mim.
Um alguém tipo assim:
Que goste de beber e falar, LSD, queira tomar e curta,
Syd Barrett e os Beatles
Um lugar e um alguém que tornarão-me mais feliz
Um lugar onde as pessoas sejam loucas e super chapadas
Um lugar do caralho

Sozinho pelas ruas de São Paulo eu quero achar
Alguém pra mim.
Um alguém tipo assim:
Que goste de beber e falar, LSD, queira tomar e curta,
Syd Barrett e os Beatles
Um lugar e um alguém que tornarão-me mais feliz
Um lugar onde as pessoas sejam loucas e super chapadas
Um lugar do caralho

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Sei la...


Diálogo entre eu e Igor a caminho da parada de ônibus.
Eu: Afinal, Igor, quer ficar comigo ou não?
Igor: Sei la...
Eu: Como assim sei la?!
Igor: Sei la...
Eu: Pô! Ou tu quer, ou tu não quer!
E o Igor me olha com uma cara de "ah pois é"

Agora, me digam, o que eu faço com uma criatura dessas?!
Se ele não tivesse tantos atrativos, eu não me importaria, mas ele tem uma boca perfeita e é tri afude. Malditos meninos bonitos, legais e enrolados!
Agora, voltando ao que aconteceu antes. Hoje foi um dia interessante. A começar pelo fato de que eu comi uma maçã! Depois de devorá-la, resolvi pedir um cachorro-quente do Rosário; após ver uma caixa vazia do mesmo. Tive uma enorme alegria ao descer para pegar o meu pedido. Finalmente, o meu pedido havia se realizado: o motoboy era lindo! Tinha enormes olhos azuis perfeitos! Pena que não sou mais atirada, senão, teria chamado ele para subir. Bom, o cachorro-quente também estava ótimo. Acabei indo mais cedo para a aula após discutir com o meu irmão por ele não querer me emprestar "A Escolha dos Três" da série de "A Torre Negra" do Stephen King. Relevaremos este acontecimento. Na PUC, fui surpreendida pelo Anilton com um beijo no pescoço. Odeio quando ele faz isso. Ainda mas quando eu levo um susto. Após chegar quase todo mundo, começamos, sabe-se lá porque, a falar de putaria. Foi muito divertido. Contamos nossas experiências, falamos de fantasias, coisas que gostaríamos de fazer e tudo mais. E, como sabem, este é um assunto que eu adoooro falar. Mesmo quando estou há 1 mês sem sexo ¬¬.
Na aula de Lingüística, fizemos um trabalho sobre os textos que li e não li. Expliquei minha situação atual de pura hiperatividade para a professora, que entendeu e pediu que me esforçasse. E foi o que fiz. Como eram 3 perguntas para 5 pessoas, disse que apenas escreveria as respostas para entregar. No fim, acabei respondendo uma das questões. No intervalo, continuamos com o assunto; na mesma mesa, por sinal! Desta vez, o Charles e o Igor estavam presentes. O Charles contou sua história que, obviamente, eu adorei! (Não pelo fato de ter sido ele) Quem não iria adorar uma história que termina com uma guria transando com 13 caras no mesmo dia?! O Igor, como sempre, ficou quieto. Acho que ele não mentiu quando me disse que era virgem.
Na aula de LIBRAS, revisão para a prova e um pouco mais de putaria. E eu assediando o Igor, claro!
O pessoal aprovou a minha idéia de cortar todo o cabelo curtinho. Talvez eu deixe um moicano. A beleza de cortar meu próprio cabelo é que vou brincando com ele enquanto corto; assim, vou vendo como vai ficando. Acho que farei isso no sábado de manhã; assim, já vou para o ensaio da banda com o cabelo novo.
Momento hilário do dia que acabou de acontecer:
Meu ex e amigo, Gabriel (não o da PUC), veio falar comigo no MSN. Então, ele comenta: "tá diferente na foto" Detalhe: a última vez que ele me viu, eu não tinha cabelo rosa e nem metade dos piercings que tenho agora. Então, ele continuou: "tá gata". Tudo bem... Agradeci. Mas, ele continuou mais ainda! "Falei gata porque gostosa sempre foi". Foi então que ele perguntou se eu já estava casada e eu fiz a, talvez, bobagem de dizer que eu estou "solteiríssima". Então, ele continua me elogiando... Agora, veio falar de como tinha ficado legal meu cabelo ruivo. Então eu disse, como sempre: " não é ruivo, é rosa" E ele veio com a melhor resposta que eu já recebi: " além de sexy é afrodisíaco" E a conversa vai indo cada vez mais para o lado sexual.
Detalhe: depois da última vez em que o vi, não tenho interesse nenhum em voltar com ele. A não ser que ele tenha emagrecido.
Sério, melhor maneira de terminar a noite, impossível!
Depois dessa até fiquei sem palavras...
Até o próximo post!


Kisses babes ;*

Well...fuck it all!


Como devem ter percebido, eu não estou nem aí para o que pensam e quem possa acabar lendo estes posts. Afinal, eu falo tudo mesmo aqui.
Hoje foi mais um dia estranho. Mais um dia de pura hiperatividade. Tentei ler os textos pra aula, mas não consegui me consentrar. Após duas páginas muito mal lidas, larguei os textos e fui lavar louça. Após isso, fui arrumar meu quarto. Duas façanhas seguidas só pode significar um problema. Não consegui parar quieta o dia inteiro. Na aula, a única coisa em que me concentrei foi no desenho que comecei a fazer do chapeleiro maluco versão esqueleto. A segunda coisa que conseguiu prender a minha atenção durante um tempinho foi o Anilton recitando um poema para mim. Vinícius de Moraes. Gostei do poema. E só! (para os maliciosos que já pensaram merda)
Planejava falar com o Igor no intervalo da aula, mas o infeliz não desceu. Então, acabei não conseguindo conversar com ele sobre o que ele quereria afinal.
Após esperar a chuva parar, eu e o pessoal fomos fumar. Foi bom. Não sentia meus braços e estava sempre achando que eu ia largar o cigarro. Completamente chapados, fomos jogar sinuca. Novamente, estava para o jogo. Amor = 0. Durante o jogo inteiro, estava com "My Michelle" do Guns'n Roses na cabeça. Então, assim que liguei o PC, fui ouvir esta música.
E, para os curiosos, eis o poema que me foi recitado.

Soneto de Devoção

Essa mulher que se arremessa, fria
E lúbrica aos meus braços, e nos seios
Me arrebata e me beija e balbucia
Versos, votos de amor e nomes feios.
Essa mulher, flor de melancolia
Que se ri dos meus pálidos receios
A única entre todas a quem dei os
Carinhos que nunca a outra daria.
Essa mulher que a cada amor proclama
A miséria e a grandeza de quem ama
E guarda a marca dos meus dentes nela.
Essa mulher e um mundo! - uma cadela
Talvez... - mas na moldura de uma cama
Nunca mulher nenhuma foi tão bela.

Vinícius de Moraes



Kisses babes ;*

terça-feira, 5 de maio de 2009

A beleza está nos olhos de quem vê.


Após ler o post da Thalita, comecei a pensar em umas coisas engraçadas.
Primeiro, para quem não vai lá ler, um resuminho. Ela estava se achando feia e deslocada; sem um grupo.
Comecei meu comentário no post com um grande e gordo "TE FODE!". Sabem como eu sou gentil e delicada, não? Com isso, comecei todo meu discurso sobre aceitação na sociedade. Um dos que mais gosto de fazer, e está sempre na ponta da língua. Isso vem pelo fato de eu ser uma das "Society's Rejects". E foi isso que me fez começar a pensar nessas coisas engraçadas.
De acordo com os padrões de beleza estipulados pela sociedade, eu sou feia, até horrorosa; uma aberração; uma freak. Mas, para mim, ser freak é ser belo. Tenho cabelo rosa, metade dele eu cortei, tenho 4 piercings na cara (incluindo o da língua), 7 furos na orelha e mais um alargador em cada uma; tenho 1,52 cm de altura, sou meio gordinha; uso cuturnos e all-stars rasgados e destruídos, calças rasgadas e demolidas, camisetas pretas de bandas, bandanas, munhequeiras com spikes e por aí vai. Sou tudo que a sociedade odeia. E, pra piorar, meu temperamento não ajuda muito também. Me considero doente mental, sou estressada, nervosa, histérica, feliz, hiperativa, sem-noção, inconseqüente, briguenta, chata e mais uma lista enoorme de adjetivos que eu não vou conseguir lembrar. Isso me faz lembrar de outras coisas que fazem a sociedade me amar mais ainda: bebo muito, fumo muito cigarro e fumo muita maconha.
E, apesar de eu ser tudo isso que enoja a sociedade, eu tenho ótimos amigos, sempre acho carinhas e meninas legais para ficar comigo. E sempre acho pessoas que me acham linda e maravilhosa. Não estou querendo me achar. Consigo ser uma pessoa bem humilde, mas também sei me achar nas horas certas. ;D
Como eu disse, para mim, ser freak é ser belo. Nem por isso, vou excluir uma pessoa por não ser freak. Se fosse assim, não teria metade dos amigos que tenho. Meus grandes amigos.
Foi quando parei de tentar me encaixar em algum grupo que encontrei grandes amigos e nunca mais fiquei sozinha.
E, para terminar, uma frase que adoro.


" Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é."



Kisses babes ;*

Still a teenage drama queen

Cheguei a conclusão de que continuo a mesma de sempre. A única diferença é como eu encaro as situações e a liberdade que eu tomo para fazer e dizer certas coisas. Continuo a mesma romanticazinha que se apaixona facilmente, acho, pelos mais variados tipos. Continuo a mesma covarde de sempre, continuo a não tomar muitas atitudes. A diferença é que agora eu tenho uma máscara para me esconder. Escondo toda minha timidez e medo por trás das minhas loucuras, falta de noção, alegria e hiperatividade. E, agora, tenho mais uma desculpa para minhas ações: Transtorno de Personalidade Borderline. Continuo sendo o mesmo ser patético de sempre. Só que agora, eu tenho cabelo rosa, metade do cabelo cortado, tatuagens, piercings e sou um pouco mais inconseqüente. A única coisa que mudou é que, nem sempre, eu penso no que vou fazer antes de fazê-lo. Geralmente faço isso depois para não correr o risco de desistir. Sou assim com tudo.
Após dois dias de pura hiperatividade, finalmente me acalmei. Talvez tenha me acalmado até demais, pois, agora, estou meio deprimida. Isso foi o que me fez começar a pensar nisso tudo. Digo a todos exatamente o que fazer, mas quando chega a hora de eu fazer o mesmo, é pura decepção. Talvez seja porque eu ainda tenho capacidade para me envolver emocionalmente com as pessoas. Por isso, ainda sou gentil com alguns e tenho medo de magoar. Ou talvez eu seja apenas covarde mesmo. Ainda temo ser taxada de atirada, ou pior, puta. Por isso, não ajo exatamente como eu gostaria.
Desde que comecei este processo de mudanças, já evoluí muito, mas ainda faltam algumas coisas. Preciso me soltar mais, parar de me jogar de cabeça nos relacionamentos (torcendo que alguém vá me segurar), parar de ter medo, esquecer da opinião alheia e por aí vai. Quanto à opinião alheia, ainda não a esqueci, apenas a ignoro.
Aparentemente, a hiperatividade voltou; pois, entre o último ponto e esta nova frase, saí da frente do PC, dei uma olhada no cabelo, mudei alguns piercings de lugar e andei pela casa atrás de algo que eu ainda não descobri o que é. Talvez a depressão venha pelo fato de eu estar ouvindo Three Days Grace, que tem músicas com letras bem fortes e meio deprimentes, ou agoniantes. Eu gosto quando as bandas conseguem botar isso na música.
Bom, chega a hora em que as palavras e as idéias começam a ficar escassas, e esta é a hora. Então, fico por aqui hoje.


That's all folks!


Kisses ;*

sábado, 2 de maio de 2009

Junky whore lifestyle

Melhor primeiro de maio ever!
Começou mal, mas terminou muito bem. He he he.
Como uma boa amiga, fui fazer companhia para a Thalita no show que teve no Anfiteatro Pôr-do-Sol. A única coisa que chegou mais perto de prestar foi o Fat Duo. Ainda tive que agüentar uma hora de Padre Marcelo Rossi. Queria muito fazer uma chacina naquele lugar. Conheci um pessoalzinho legal lá. Todos loucos e gays. O casal de lésbicas ficou me empurrando para uma gordinha que estava com eles. Inventei que tinha namorada. Após encontrar a Thalita e concluir que o show do Skank estava uma merda, fomos embora. Fomos para a casa dela para fazer a tattoo. Felizmente, a máquina não falhou muito e consegui terminá-la. Afinal, eram só dois corações pequenos. Após a tattoo, resolvi ir para o Bambus; mesmo com o frio. Encontrei o Gui com uns amigo e fiquei por ali. Não havia ninguém lá. Após um tempo lá parada, encontrei meus salvadores da noite. Rúbia, Diego, Daiana e Gordo. Bebi um monte, tomei O porre e, quando eu achava que ia passar mais uma noite sem pegar ninguém, fiquei com a Daiana e com a Rúbia. Fizemos um pouco mais do que ficar, mas isso não vem ao caso. Apaguei completamente. Acordei hoje de manhã sem as minhas roupas, com o cabelo todo bagunçado, com gosto de vômito e bebida na boca e a Rúbia e o Diego ao meu lado na cama. Não me lembrava de nada. Até não fiz muita coisa. Fiquei sabendo que tive várias conversas, através de grunhidos, com a Rúbia. Deve ter sido muito engraçado. Por unanimidade, foi concluído que eu beijo bem. Fiquei feliz com isso. Esta noite com eles fez com que a minha auto-estima subisse. Hoje também foi um dia bem divertido, afinal, fiquei lá até agora a pouco. Acordamos todos, fumamos um monte e ficamos conversando e recriando este momento apagado da minha memória. Infelizmente, acabei não indo no ensaio da banda de novo. Mas, porém, contudo, entretanto e por aí vai, passei o dia inteiro chapada e me divertindo horrores. Para amanhã, tenho uma grande dúvida cruel: ficar em casa lendo os textos da Jane para chegar preparada na aula de segunda e fazer o trabalho que também é para segunda? Ou ir para a Redenção tomar outro porre?
Eu amo a minha vida! E mesmo assim, ainda penso em suicídio de vez em quando...
Estou até sem palavras depois dessa noite. Então, vou me despedindo por aqui...
Bom resto de fim de semana para todos!


I-I-I rock'n rolled all night...


Kisses babes! ;*

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Woopi-fuckin-doo 2

Mais um dia feliz. Achei que talvez não fosse criar coragem para ler meu conto na aula do Kiefer, mas, graças a uma colega, consegui. O pessoal começou a ler seus contos e eu só pensava: "não quero ler o meu conto, os outros estão melhores..." até que foi minha querida Juliana ler seu conto. Ou será que devo dizer "roteiro para Malhação"? Foi assim que o Kiefer o descreveu, não exatamente nestas palavras. Bom, era a cara dela: história idiota com final feliz. Desde que comecei a ver as coisas que ela escrevia, nunca gostei de nenhuma. E, para aqueles que sabem dos fatos, não é pelo fato de ela ter estragado a minha primeira história e meio que boicotado o trabalho. Ela escreve mal, fazer o que... A partir daquele dia, nunca fui muito amigável com ela, não faço questão de ser, mas não a trato mal, exatamente. Bom, pelo menos graças a ela, criei coragem rapidinho para ler a minha história. Desta vez, o Kiefer falou. Ele gostou da história. Muita coisa ficou subjetiva e, com isso, ele ficou meio confuso, assim como o resto da turma. Minha conclusão e do Igor: pessoas burras! A história não estava tão confusa assim...
Bem, mudando de assunto.
Após segurar o Igor lá na PUC durante um tempo, várias tentativas de convencer ele a ficar, roubar o banner dele, cortar a mão no banner, ver ele ir embora e ficar pensando que tinha me fudido, quase desistir, encontrar ele de novo na saída esperando eu passar por ali, ficar enrolando ele na parada, finalmente beijei ele decentemente. Novamente, a iniciativa toda veio de mim, mas depois que começamos, ele finalmente colaborou. He he he
Hoje, feriado. Na falta do que fazer, vou para o Anfiteatro Por-do-Sol assistir e ouvir um monte de bandas e musicas ruins, beber um monte (espero!) e, provavelmente, segurar vela com o Teixeira para a Thalita e o seu querido Nick. Bom, pelo menos, depois, vou tatuar a Thalita. Depois, vou ver se a arrasto para o Bambus. 8D Não pretendo passar a noite de sexta em casa.
Bom, não lembro de mais nada que eu tenha para falar, então vou ficar por aqui.


Bom fim de semana para todos!


Kisses ;*


Um conto

Como havia prometido par alguns, eis o conto que escrevi ontem neste mesmo horário, 2h da manhã, e apresentei ontem à noite na aula de escrita criativa do querido, ou infame, professor Chales Kiefer. Infame porque sempre saio da aula dele meio frustrada. Algumas coisas serão modificadas, mas eis o conto na forma como apresentei. Enjoy.

Charlotte

Abriu os olhos e, quando finalmente conseguiu enxergar, assustou-se. Olhou em volta para reconhecer que aquele não poderia ser seu quarto. Tropeçando em roupas, sapatos e bolsas, que nunca havia visto antes, chegou até a porta e saiu do quarto. Foi, talvez, sua mais infeliz idéia. Estava em seu próprio apartamento. Este, assim como seu quarto, estava bastante modificado. Então, percebeu sua cabeça martelando. Não lembrava de ter bebido, apesar da sensação de ressaca; e o pior, não fumava e encontrou várias carteiras de cigarros, além do cheiro fétido que devia vir dos mesmos. Só lembrava de ter chegado do trabalho e ido ver TV. Deve ter dormido no sofá. Mas, então, como teria ido parar na cama? E de onde teriam saído todas estas coisas? Olhou no relógio: 9 horas. Ainda tinha um tempinho até a hora de ir trabalhar.

No caminho para o trabalho, passou por várias pessoas que a cumprimentavam e a chamavam de Charlotte. Estava cada vez mais assustada. Nunca havia visto estas pessoas antes, e este não era o seu nome. Após caminhar, bastante confusa, finalmente chegou à livraria, onde trabalhava.

-Bom dia, Amy!

Uma sensação de alívio correu por seu corpo. Este sim era o seu nome. As coisas pareciam estar voltando ao normal. Mesmo assim, toda a confusão ficou martelando em sua mente, assim como a insuportável dor de cabeça. Com isso, aproveitou que era um dia de movimento fraco na livraria, e pediu uma dispensa do trabalho.

Com o tempo livre, resolveu ir a um médico. Lá, falou sobre a falta de memória e de todos os outros fatos para o médico que não parecia lhe dar muita atenção. O médico, sem pestanejar, a mandou para casa com apenas uma ordem: tomar uma boa xícara de café, julgando que se tratasse, apenas, de uma grande bebedeira. Após o tal “remédio” e tentativas de se convencer do diagnóstico, decidiu dormir um pouco.

Acordou, de repente, com uma buzina. Cambaleou e quase caiu. Estava no meio da rua, em frente a vários bares. Eram 4:30 min da manhã. Desta vez, não estava de ressaca, e sim, bêbada. Felizmente, conhecia bem Londres e, logo, achou o caminho para casa. Mais uma vez, café, o santo remédio. Esperou amanhecer e foi ao médico novamente, antes do trabalho. Chegou no consultório e, novamente, relatou o ocorrido. O médico, rapidamente, chegou ao seu diagnóstico errôneo novamente: sonambulismo. Desta vez, a mandou a um psiquiatra.

Passaram-se apenas 15 minutos no consultório do psiquiatra para que chegasse à, apenas, uma conclusão: era um charlatão. A possibilidade de ele nem ter um diploma era muito grande. Rapidamente, ela saiu de lá com a intenção de nunca mais voltar. Resolveu sair à procura de outro psiquiatra. Desta vez, sem a enorme ajuda do médico imbecil. Teve uma ajuda “melhor”: a lista telefônica.

Achou outro, ou melhor, outra. Esta, tinha uma aparência e um jeito agradável e calmo.

-E então, por que veio aqui? Começou a doutora.

Ainda estava bastante abalada com tudo que havia acontecido, e começou a falar. Após 20 minutos falando, gaguejando e se explicando, ela parou e olhou para a doutora com olhos de quem dizia: “E então, doutora? O que eu tenho?” Esta, lhe olhava com olhos de quem estava tão confusa quanto ela. Não lhe perguntou mais nada e nem respondeu nada. Apenas lhe disse que precisaria fazer mais uma consulta para concluir a avaliação. Disse-lhe para voltar na semana seguinte. Amy saiu do consultório pensando que nunca mais voltaria ali. Foi então, que ouviu:

-Então não volte, queridinha. Ela parecia uma idiota mesmo. Vamos sair para beber e nos divertir!

Olhou para trás para encontrar a porta já fechada. Não havia ninguém no corredor também.