quinta-feira, 18 de junho de 2009

Há tempos


Há tempos que não escrevia...

Há tempos que não tinha vontade de escrever...

Há tempos que tinha idéias que eram esquecidas pouco antes de chegar no PC...

Na falta de idéias, ia postar um dos meus melhores contos (minha modesta opinião, claro) já terminados. Mas, porém, contudo, todavia, entretanto, meu PC estava meio lento e a internet não estava funcionando direito e eu comecei a me estressar. E, como já devem saber, ou se não sabiam agora sabem, escrever é uma das melhores formas de eu me desestressar. Então, resolvi começar.

Parei de escrever um pouco aqui pois já estava começando a enjoar desse estilinho de diário. Não estava escrevendo nada que prestasse e estava começando a ficar sem idéias. No começo, era legal pois escrevia sobre minhas aventuras sexuais e todas as minhas loucuras. Mas, agora vivendo uma vida monogâmica, não tenho mais tanto a contar, então as histórias começaram a ficar chatas, sem graça, sem emoção. Não tinha mais muito o que contar afinal, estava vivendo quase a mesma rotina quase todos os dias: acordar, transar, dormir mais, esperar meu amor voltar, transar mais, aula, casa e mais sexo. A parte de ter um amor só meu e do sexo são as partes boas, mas eu não vivo para rotinas. Não gosto. Evito fazer planos a longo prazo. Tudo isso porque sei que minha vida é regida por apenas uma lei. A Lei de Murphy. "Se algo tiver que dar errado, dará." e " Se existem duas ou mais formas de se fazer algo e uma delas resultar numa catástrofe, pode ter certeza que alguém o fará." Não sou muito supersticiosa, mas Murphy já me comprovou sua presença em minha vida. Sempre que planejava algo e esperava ansiosamente, geralmente acabava com uma catástrofe e minha auto-estima lá embaixo. Felizmente, agora tenho pessoas queridas que me ajudam a levantar depois de momentos como esses.

Agora, voltando ao modo diário...

Ontem, fiz uma ótima descoberta.

Sexo pode ser tão inspirador quanto maconha e álcool.

Foi após várias transas seguidas que, ao tentar dormir, tive um momento de luz. Saí rapidamente do quarto e vim para a frente do PC. Comecei a escrever sem parar. Talvez, seja apenas mais um conto ruim, ou pode vir a ser uma obra de arte. Ainda não sei... Ainda não está pronto.

Sobre o conto:

A personagem principal, uma stripper de alguma nacionalidade, que ainda não parei par pensar, que trabalha na França. Quero que ela seja ruiva. As ruivas são demais. Uma linda ruiva de olhos verdes com baixa auto-estima (parece alguém que eu conheço). No palco, uma personalidade totalmente diferente, mas nada de distúrbios mentais dessa vez. Ela mora perto do trabalho, então, não tem risco de ser assaltada, seqüestrada, ou estuprada (acho). Não quero que ela se apaixone perdidamente por um cliente ou cara qualquer, não quero que ela se mate. Quero, talvez, que ela aprenda a realmente gostar do trabalho e vista a máscara, que ela veste no palco, na rua. Não quero mais uma história cliche.

O problema de tentar fazer histórias inéditas é que a maioria das boas e ótimas idéias já foram pensadas antes.

Como eu gostaria de ter nacido alguns séculos antes para poder dar ao mundo algo novo. E isso já me deu mais idéias para histórias.

Idéias interrompidas para a criação de mais um conto (que provavelmente ficará incompleto).



Kisses ;*

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