
sexta-feira, 29 de maio de 2009
I'm addicted...

quarta-feira, 27 de maio de 2009
Happy fuckin Ending
Conversando com a minha mãe e o Telmo, concluí que fazia mais de dois anos que eu não jantava com eles no Sakura, restaurante japonês em que a gente sempre janta quando há um aniversário ou alguma comemoração, já que é meio caro. Me surpreendi. Não ia lá desde antes de eu pintar o cabelo de azul.
Em casa, fui direto para o PC, claro. Conversei um monte com o Leonel sobre os problemas que encararemos ao ficarmos juntos. Diga-se de passagem, Zé e Márcio. Como falei para ele, acho o Zé um cara muito legal, mas ele está agindo feito criança e eu não poderia me importar menos com ele. E o Márcio, simplesmente nunca me importei. Não quero que meu passado interfira em meu presente.
"Minha baixinha"... É assim que ele me chama muitas vezes. E eu adoro! Normalmente, não ficaria muito contente com o fato de me chamarem de baixinha, mas, fazer o que, estou perdidamente apaixonada. A fool completely in love...
Agora, faltam algumas horas para vê-lo. Por mais que eu queira que essa horas passem voando, eu sei que o tempo vai durar uma eternidade até poder vê-lo. Quero que as horas passem voando até ele chegar, e depois, o tempo pode parar. Passaria a eternidade com ele.
Ainda faltam, pelo menos, 19 horas para o nosso encontro. T.T
Vou enlouquecer até lá...
Certamente, vou esperar ansiosamente por ele.
Agora, continuarei em meus devaneios de garota apaixonada e deixarei-os.
Kisses! ;*
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Love...Pain
Sempre deixei bem claro, a todos a minha volta, que eu não gostava de minha mãe. O problema é que isso é uma mentira. Muitas vezes, gostaria de poder odiá-la. Algumas vezes consigo, mas não é sempre. O problema é que, por mais que ela me trate mal e não demonstre qualquer tipo de carinho ou interesse em mim, eu sempre acabo tentando ir atrás dela em busca de algo que eu sei que ela não vai me dar; vou em busca de alguém que ela não é: minha mãe.
Durante toda minha adolescência, via minhas colegas e meninas da minha idade felizes com suas mães amigas e companheiras e ficava pensando: "Por que a minha mãe não é assim? Por que ela não pode ser assim?" ela boicotou toda e qualquer tentativa que eu fiz de nos aproximarmos e qualquer possibilidade do mesmo. Ela sempre teve o dom de acabar com a minha felicidade com apenas uma palavra, ou até com sua simples presença.
Cresci e ela continua a mesma. Fria, cínica, falsa, mentirosa, hipócrita e o mais longe possível de qualquer definição da palavra "mãe". Para mim, pelo menos. Pois parece que, para o meu irmão, ela é a melhor mãe que tem, afinal, ele sempre defende ela e vice-versa. Agora, e eu? Quem me defende? A quem eu posso recorrer quando preciso de ajuda? Meus amigos. Meus queridos amigos. Todos aqueles que me conhecem melhor que ninguém, melhor que minha própria mãe. Ela sempre reclamou que eu dava mais valor às amizades do que à família. Mas como eu poderia fazer isso, quando a minha família nunca me apoiou e, ao primeiro sinal de problema, me mandava embora?
Sei que estou parecendo me fazer de vítima, e talvez esteja, mas é assim que eu vejo as coisas com minha mãe. Aprendi isso com ela. Me fazer de vítima... É extremamente desagradável pensar que, uma das poucas coisas que aprendi com ela, seja uma das coisas que eu mais odeio quando faço e quando outros fazem.
Cada vez que eu ouço alguém dizer que sou parecida com ela, me sinto triste e com muito ódio. Odeio ela. Não odeio. Queria poder odiá-la.
Apenas queria que ela fosse minha mãe.
Às vezes, fico pensando se não fui adotada. Talvez me tranqüilizasse mais se fosse. Entenderia melhor, talvez.
Mencionei tudo isso pois amanhã é aniversário dela, e eu irei jantar com ela. E não sei se realmente quero fazer isso, pois tem muita chance de a noite ser arruinada com alguma coisa. Só de pensar nela, fiquei completamente deprimida e comecei a surtar.
Estou completamente confusa e só quero que esses dias passem logo e que chegue logo quarta-feira...
Ah, Redenção...
Felizmente, ao chegar em casa meio bêbada, minha mãe não estava aqui. Com isso, mesmo já bêbada, fumei um. Isso me deixou completamente inutilizada. Com isso, fui dormir cedo.
Agora, tenho que tentar ler dois textos enormes de Lingüística para a aula de hoje, para não ser massacrada pela Jane.
Kisses! ;*
Maldita - Anatomia

Sangrento era o corpo em minhas mãos
Comprei a arma só pra te assustar
Minha intenção não era de te matar
Eu a arrastei até o cemitério
Seus olhos brancos eram cadavéricos
Me fechei na escuridão
Eu lavei o sangue seco nas minhas mãos
O que eu fiz é algo tão intenso
Eu precisava saber como ela era por dentro
O que eu fiz é algo tão intenso
Eu só queria saber como ela era por dentro
Sinto o remorso quer me sufocar
O cheiro de morte infestava o lugar
Comprei a arma só pra te assustar
Minha intenção não era de te matar
Eu a arrastei até o cemitério
Seus olhos brancos era cadavéricos
Mostrei a puta o que se cava enterra
Joguei ela no chão e abri suas pernas
O que eu fiz é algo tão intenso
Eu precisava saber como ela era por dentro
O que eu fiz é algo tão intenso
Eu só queria saber como ela era por dentro
Eu vou amar você pra sempre
Eu sei, eu sou doente
Eu vou amar você pra sempre
Não precisa me dizer que eu sou doente
Eu sempre achei você demais
O meu problema era com seus pais
Mostrei a puta o que se cava enterra
Joguei ela no chão e abri suas pernas
Sinto remorso quer me sufocar
O cheiro de morte infestava o lugar
Seu nome era necrofilia
Minha percepção de amor é doentia
Minha percepção é doentia
A música que eu mais tenho ouvido desde ontem...
domingo, 24 de maio de 2009
Oh fuck!
Hoje (sábado), fui tatuar a Thalita novamente. Tínhamos que terminar a tattoo dela. E, já que nenhuma das duas tinha muito o que fazer no momento, resolvemos fazer a tattoo. A partir do momento em que decidi isso, as coisas começaram a ficar caóticas. Peguei um ônibus para ir até a PUC para, depois, pegar outro ônibus para ir até a casa da Thalita. No segundo ônibus, dei as coordenadas que a Thalita havia me dado, que eram um tanto vagas. Ou talvez eu não tenha conseguido me expressar direito para o cobrador. No fim, acabei caminhando algumas quadras pensando em como iria matar a Thalita até achá-la. Esqueci a idéia. Acabamos não terminando a tattoo, pois minha máquina se rebelou contra mim e a Thalita estava começando a não agüentar a dor. Paramos e fomos comer. Como sempre, eu acabo parecendo uma morta de fome na casa dela, já que me alimento tão mal. Depois do lanche e de um pouco de conversa com a mãe e o padrasto dela, que chegaram depois, fomos para o quarto dela. Enquanto ela fazia as unhas, eu conversava com o Leonel no msn. Acabei me abrindo completamente. Depois, fiquei pensando se deveria, realmente, ter feito isso. Mas, como sempre, esperei ele falar algo do tipo antes de me abrir. Após alguns relacionamentos falhos, aprendi algumas coisas com muitos erros. Após a longa conversa com o Leonel, vim para casa. Esta foi a pior viagem de ônibus que já fiz em toda minha vida. Algumas paradas depois de onde eu tinha entrado, entrou um bando de guris e mais um monte de gente para ocupar todos os lugares do ônibus. Com isso, restou apenas um lugar perto de mim para uma praga se sentar. Foi aí que conheci a metralhadora de palavras humana que era completamente incoveniente. Um guri de 17 anos que, assim que se sentou, ascendeu um cigarro do meu lado. Durante todo o tempo, me fingi de cega para ver se passava despercebida. Mas, é claro que Murphy está sempre do meu lado. Ele me viu. Com isso, ele não me deixou em paz até descer na João Pessoa. Ele passou quase toda viagem tentando me trovar. Por mais que eu cortasse ele, a criatura simplesmente não parava de falar. Até, indiretamente, ameacei de bater nele. Não adiantou. Nem dizer que eu era lésbica fez ele parar. Tudo que eu mais queria era chegar logo em casa. Foi a viagem mais longa que eu já fiz. Assim que desci do ônibus, fui o mais rápido possível para casa. Precisava desabafar com alguém. Leonel e Thalita. A Thalita deu algumas risadas enquanto eu queria promover uma chacina. O Leonel se mostrou preocupado. Infelizmente, meu MSN resolveu enlouquecer de vez e não estava mais conectando. E o mais incrível é que a internet não havia caído. Só não conseguia acessar o MSN. Mais um motivo para eu surtar. Este foi o terceiro momento "Oh Fuck!" do dia. Nem preciso dizer qual foi o segundo. Agora, quando, finalmente, cosnegui entrar no MSN, não havia mais ninguém lá. E quando eu digo ninguém, é ninguém mesmo! Isso nunca havia acontecido antes. Simplesmente, ZERO pessoas online. Acho que fazia tempo que eu não tinha um dia que tivesse começado tão bem... e terminado tão mal.
Como uma boa geminiana, meus pensamentos estão se contradizendo. Talvez eu tenha múltiplas personalidades. Todas juntas em uma bagunça. Primeiramente, fico feliz de, talvez, estar me apaixonando de novo. Depois, vem um pensamento em mente: "I'm a fuckin fool!" E assim, vou me debatendo a noite toda à procura de um equilíbrio de pensamentos. E, como bom ser humando, nunca estou contente com a situação do jeito que está. Se estou solteira, fico carente; se estou casada, fico curiosa. E, quando estou apaixonada, morro de medo. Medo de me doar por inteiro, como sempre, e não ser correspondida; medo de fazer alguma merda; medo de criar muitas espectativas e me estatelar no chão. E é assim que vou me enlouquecendo aos poucos. Me fazendo piorar a cada dia e pensar, cada vez mais: "Eu preciso de terapia urgentemente!"
O problema de eu pensar nisso é que perdi um bom pedaço da minha confiança em terapeutas de qualquer tipo. Já passei por psiquiatras, uma psicóloga e um psicanalista. Nenhum viu muita coisa de errado comigo. Uma, era falsa, discimulada e mentirosa; outro, simplesmente não me inspirava nenhuma confiança por ter uma aparência de nada ambicioso; outro, simplesmente não respeitava os pacientes; outra, não tinha horário para mim e achou um problema que, na verdade, era outro; e a última, uma caça-níqueis que não iria resolver nada. É por isso que prefiro conversar com meus amigos. Eles me vêem todo dia e sabem como sou. Não preciso contar toda minha vida para que eles vejam quando estou com algum problema. Eles não me analisam, apenas me ouvem e me ajudam.
Estou completamente estressada com tudo, estou surtando cada vez mais, não paro acionar meu sistema de defesa auto-destrutiva (pensar em qual seria a maior merda para fazer agora e ir atrás de fazê-la). Isso geralmente acaba comigo ficando bêbada sozinha em casa, parecendo uma alcóolatra. Talvez eu esteja rumando por este caminho, ou talvez esteja, simplesmente, completamente perdida neste mundo. Até resolver tudo isso, eu arranco todos os cabelos de minha cabeça.
Num momento em que eu estava prestes a desistir dos homens, apareceu o Leonel para me fazer´dar um último voto de confiança nos homens. Aos poucos vou perdendo minhas esperanças em tudo. Já perdi as esperanças em terapeutas, minha mãe, grande parte da minha família e em muita gente.
Confuso e deprimente do início ao fim, este post foi simplesmente um desabafo. Foi extremamente necessário. Era o que eu mais precisava. Até não me importo se ninguém ler, só precisava tirar isso da minha cabeça. E, mesmo assim, continuo no mesmo estado em que me encontrava quando comecei: completamente confusa, com medo, com um pouco de raiva (não sei exatamente do quê) e, simplesmente, num estado de "sei la". Basicamente, não sei o que estou sentindo, o que estou pensando realmente; não sei o que estou fazendo por aqui. Ao mesmo tempo, penso: "Bobagem!"
Definitivamente, preciso ir para a Redenção depois. Não lembro que horas comecei a escrever, mas já são 4:10 da manhã e não tenho um resquício de sono. Poderia passar a noite inteira escrevendo tudo que vem a minha mente sem realmente pensar nisso. Talvez este seja o tal "Fluxo de Consciência" que o Kiefer tanto falou. Simplesmente despejar palavras em uma folha (ou monitor).
Já que voltei a pensar, fico por aqui.
sábado, 23 de maio de 2009
It's Friday Night
Não faz muito tempo, cheguei em casa com os pés doendo de passar a noite com botas de salto alto, tirei a roupa e fechei um baseado para fumar enquanto escrevo ouvindo Led Zeppelin. Eis o final.
Agora, o começo.
Cheguei mais cedo na PUC e fui jogar sinuca com a Aline, a Thalita, o Anilton e o Teixeira. 3x0 para mim e a Aline. Foi divertido. Infelizmente, tivemos que parar de jogar para assistir a aula da infeliz mal-comida da Sissa. Após o intervalo, a aula foi bem curta. Com isso, eu, a Aline, o Anilton e o Igor fomos jogar sinuca. O Igor não jogou e ficou só assistindo. 22:50 peguei o T9 com o Álvaro (ele parece o motorista dos Simpsons). Após ter que caminhar um pouco por termos passado da parada, cheguei na frente do Porão do Beco. Estava extremamente empolgada... até chegar na porta. Precisava ter nome na lista para entrar ou só poderia depois da meia-noite. Por muita sorte, um cara conseguiu fazer com que eu e duas meninas, que tiveram o mesmo problema, pudéssemos entrar. Estava ansiosa e com medo. Tinha medo de ficar sozinha. Achei o caminho do bar e fui pegar algo para me acalmar e me soltar. Whyski com guaraná. Como ainda não havia acabado o coquetel para a inauguração de uma revista, pude beber de graça. Bebendo, fui a procura de um canto para ficar até me soltar. Achei e fiquei ali a festa inteira. De toda a análise que eu fiz do local, achei duas gurias bonitas e possivelmente gays. Após juntar um pouco de coragem, cheguei na primeira. Hétero. Tudo bem... Voltei para meu canto e comecei a procurar a outra. Achei. Não tive coragem e ela sumiu. Tentei me soltar um pouco e comecei a dançar quase parada. Quando a achei de novo, levei alguns segundos criando coragem e fui até ela. Antes que eu pudesse falar qualquer coisa, ela virou a cara. Vadia! Decidi que não ia conseguir nada e resolvi ir embora. Saindo, pensei em ir para casa... Mas é claro que eu tinha que dar uma passadinha no Bambus antes. Bye bye casa. Desta vez, o pessoal estava lá. Encontrei até o Zé. Não foi muito agradável, principalmente depois do episódio do Manara. Não me importo que ele me odeie, mas não suporto a idéia de ele estar brigando com o resto do pessoal por minha causa. Comecei a conversar um monte com o Leonel. Após alguns irem embora, fui com os guris para a Cidade Baixa. Após uma longa busca por mais bebida, acabamos na frente do Opinião. Compramos uma cachaça e um refri e fomos nos sentar na frente do Opinião. Após muita conversa, o Leonel finalmente me beijou. Acabei passando a noite toda com ele. E foi muito bom. Fazia tempo que eu não ficava com alguém que me fizesse querer passar uma noite juntos. Ficamos juntos até as 6:30 da manhã. Ele esperou o ônibus comigo, mas não veio para cá. E o resto da história vocês já sabem.
No fim, foi uma noite completamente inesperada e divertida. Saí de casa pensando que iria ficar alguma menina e levá-la para casa, e voltei depois de ter ficado com um cara muito legal e pensando se deveria, ou não, tê-lo convidado para vir comigo.
Bom, fica a dúvida...
Agora, tenho mais uma dúvida: dormir ou não dormir?
São quase 8h da manhã de sábado, mas para mim ainda é sexta. Depois tem ensaio da banda. Só não sei que horas...
Completamente perdida no mundo, me despeço.
Até a próxima.
Kisses ;*
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Just DIE

quarta-feira, 20 de maio de 2009
It's all just fuckin luck

terça-feira, 19 de maio de 2009
Mais uma noite por aqui

segunda-feira, 18 de maio de 2009
Home at last!

sábado, 16 de maio de 2009
Far far away...from home
Agora, com meu novo filho, meu notebook, comecei a escrever um monte. Já comecei a escrever um conto e terminei outro muito rapidamente e sem nada de álcool ou qualquer outra forma de inspiração. Desse jeito, vou ter bastante contos para apresentar o Kiefer logo, logo.
Acabo de notar que ainda não expliquei o porquê do título. Este deve-se ao fato de eu estar realmente bem longe de casa. Ainda estou na casa do Diego e da Rúbia. Estou aqui desde ontem a noite. Comemos pipoca, ficamos jogando e conversando um monte como sempre. Hoje, novamente, limpamos a casa.
Acho que vou acabar enlouquecendo de vez.
Ao mesmo tempo em que penso em permanecer solteira e sempre pronta para qualquer putaria, penso em arranjar uma namorada para mim. Dependendo, eu até viro lésbica de vez, para a enorme alegria do meu pai. Ele é meio perdido. Acho que ele não sabe nem que eu sou bi. Ou talvez saiba e apenas não comente nada. Mas ele não é o único. Apesar de eu quase usar uma placa escrito "SOU BI" pendurada no pescoço, muita gente ainda não sabe disso. Cada vez que encontro uma dessas pessoas, me surpreendo do desconhecimento delas por eu estar sempre escancarando este fato.
Enough about me.
Breve momento para pensar: "Ué, por que?". Afinal, eu adoro falar de mim.
Mal posso esperar para terminar minha tattoo. E também para fazer muitas outras.
Amanhã, parque! Isso, se não chover e o pessoal não desistir na hora.
Enquanto espero este dia passar, vou me chapando cada vez mais. Talvez, até não conseguir mais mexer meus braços.
E agora, me dispeço.
That's all folks!
Stoned kisses ;*
terça-feira, 12 de maio de 2009
I am big!

sábado, 9 de maio de 2009
3 + 4 e meio
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Um Lugar do Caralho

Eu preciso encontrar um lugar legal pra
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Sei la...
Diálogo entre eu e Igor a caminho da parada de ônibus.
Well...fuck it all!

Como devem ter percebido, eu não estou nem aí para o que pensam e quem possa acabar lendo estes posts. Afinal, eu falo tudo mesmo aqui.
E lúbrica aos meus braços, e nos seios
Me arrebata e me beija e balbucia
Versos, votos de amor e nomes feios.
Que se ri dos meus pálidos receios
A única entre todas a quem dei os
Carinhos que nunca a outra daria.
A miséria e a grandeza de quem ama
E guarda a marca dos meus dentes nela.
Talvez... - mas na moldura de uma cama
Nunca mulher nenhuma foi tão bela.
terça-feira, 5 de maio de 2009
A beleza está nos olhos de quem vê.

Após ler o post da Thalita, comecei a pensar em umas coisas engraçadas.
Still a teenage drama queen
sábado, 2 de maio de 2009
Junky whore lifestyle
sexta-feira, 1 de maio de 2009
Woopi-fuckin-doo 2
Um conto
Como havia prometido par alguns, eis o conto que escrevi ontem neste mesmo horário, 2h da manhã, e apresentei ontem à noite na aula de escrita criativa do querido, ou infame, professor Chales Kiefer. Infame porque sempre saio da aula dele meio frustrada. Algumas coisas serão modificadas, mas eis o conto na forma como apresentei. Enjoy.
Charlotte
Abriu os olhos e, quando finalmente conseguiu enxergar, assustou-se. Olhou em volta para reconhecer que aquele não poderia ser seu quarto. Tropeçando em roupas, sapatos e bolsas, que nunca havia visto antes, chegou até a porta e saiu do quarto. Foi, talvez, sua mais infeliz idéia. Estava em seu próprio apartamento. Este, assim como seu quarto, estava bastante modificado. Então, percebeu sua cabeça martelando. Não lembrava de ter bebido, apesar da sensação de ressaca; e o pior, não fumava e encontrou várias carteiras de cigarros, além do cheiro fétido que devia vir dos mesmos. Só lembrava de ter chegado do trabalho e ido ver TV. Deve ter dormido no sofá. Mas, então, como teria ido parar na cama? E de onde teriam saído todas estas coisas? Olhou no relógio: 9 horas. Ainda tinha um tempinho até a hora de ir trabalhar.
No caminho para o trabalho, passou por várias pessoas que a cumprimentavam e a chamavam de Charlotte. Estava cada vez mais assustada. Nunca havia visto estas pessoas antes, e este não era o seu nome. Após caminhar, bastante confusa, finalmente chegou à livraria, onde trabalhava.
-Bom dia, Amy!
Uma sensação de alívio correu por seu corpo. Este sim era o seu nome. As coisas pareciam estar voltando ao normal. Mesmo assim, toda a confusão ficou martelando em sua mente, assim como a insuportável dor de cabeça. Com isso, aproveitou que era um dia de movimento fraco na livraria, e pediu uma dispensa do trabalho.
Com o tempo livre, resolveu ir a um médico. Lá, falou sobre a falta de memória e de todos os outros fatos para o médico que não parecia lhe dar muita atenção. O médico, sem pestanejar, a mandou para casa com apenas uma ordem: tomar uma boa xícara de café, julgando que se tratasse, apenas, de uma grande bebedeira. Após o tal “remédio” e tentativas de se convencer do diagnóstico, decidiu dormir um pouco.
Acordou, de repente, com uma buzina. Cambaleou e quase caiu. Estava no meio da rua, em frente a vários bares. Eram 4:30 min da manhã. Desta vez, não estava de ressaca, e sim, bêbada. Felizmente, conhecia bem Londres e, logo, achou o caminho para casa. Mais uma vez, café, o santo remédio. Esperou amanhecer e foi ao médico novamente, antes do trabalho. Chegou no consultório e, novamente, relatou o ocorrido. O médico, rapidamente, chegou ao seu diagnóstico errôneo novamente: sonambulismo. Desta vez, a mandou a um psiquiatra.
Passaram-se apenas 15 minutos no consultório do psiquiatra para que chegasse à, apenas, uma conclusão: era um charlatão. A possibilidade de ele nem ter um diploma era muito grande. Rapidamente, ela saiu de lá com a intenção de nunca mais voltar. Resolveu sair à procura de outro psiquiatra. Desta vez, sem a enorme ajuda do médico imbecil. Teve uma ajuda “melhor”: a lista telefônica.
Achou outro, ou melhor, outra. Esta, tinha uma aparência e um jeito agradável e calmo.
-E então, por que veio aqui? Começou a doutora.
Ainda estava bastante abalada com tudo que havia acontecido, e começou a falar. Após 20 minutos falando, gaguejando e se explicando, ela parou e olhou para a doutora com olhos de quem dizia: “E então, doutora? O que eu tenho?” Esta, lhe olhava com olhos de quem estava tão confusa quanto ela. Não lhe perguntou mais nada e nem respondeu nada. Apenas lhe disse que precisaria fazer mais uma consulta para concluir a avaliação. Disse-lhe para voltar na semana seguinte. Amy saiu do consultório pensando que nunca mais voltaria ali. Foi então, que ouviu:
-Então não volte, queridinha. Ela parecia uma idiota mesmo. Vamos sair para beber e nos divertir!